Em despedida do MEC, Weintraub posta vídeo dobrando bandeira do Brasil

Abraham Weintraub, ex-ministro da Educação, publicou um vídeo no Twitter dobrando a bandeira do Brasil junto com seu irmão, Arthur Weintraub, que também é

Diário de São Paulo -

Redação Publicado em 21/06/2020, às 00h00 - Atualizado às 17h03

Na postagem, o ex-ministro afirma que esse é “o último ato antes de sair do MEC”

Abraham Weintraub, ex-ministro da Educação, publicou um vídeo no Twitter dobrando a bandeira do Brasil junto com seu irmão, Arthur Weintraub, que também é assessor especial do presidente Jair Bolsonaro. Na postagem, Weintraub diz que é o seu “último ato antes de sair do MEC”.

“Nossa Bandeira é a LIBERDADE! E NUNCA será vermelha! Todo apoio ao Presidente, escreveu na mensagem.

Weintraub voltou aos holofotes na manhã do sábado (20), quando o seu irmão publicou em uma rede social que o ex-ministro já estava nos Estados Unidos.

A viagem foi feita por meio de avião comercial e em classe econômica. Apesar de ter anunciado a saída do Ministério da Educação, ele ainda continuava como ministro e acessou o país estrangeiro se apresentando como chefe da pasta no Brasil.

Como ministro de Estado, Weintraub tem direito a passaporte diplomático. Ontem mesmo, no entanto, depois de desembarcar nos EUA, Weintraub foi exonerado do cargo de chefe do Ministério da Educação. O ato foi publicado no Diário Oficial da União, em edição extra, assinado por Bolsonaro.

O  cargo prometido a Weintraub é o de Diretor Executivo no Banco Mundial. Segundo a assessoria do Banco, Diretores Executivos são os representantes dos 189 países membros no Conselho de Diretores do Banco Mundial e são indicados ou eleitos pelos acionistas.

Confira a nota na íntegra

“O Banco Mundial recebeu uma comunicação oficial das autoridades brasileiras que indica o Sr. Abraham Weintraub para Diretor Executivo representando o Brasil e demais países do seu grupo (constituency) no Conselho de Diretores Executivos do Grupo Banco Mundial. Se eleito pelo seu constituency, ele cumprirá o restante do atual mandato que termina em 31 de outubro de 2020, quando será necessária uma nova nomeação e nova eleição. Diretores Executivos não são funcionários do Banco Mundial, mas representantes dos nossos 189 acionistas.”

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