Contra discriminação, imigrantes asiáticos e africanos vivendo na Rússia jogam futebol na Praça Vermelha

Imigrantes da África e da Ásia realizaram sua própria versão da Copa do Mundo em Moscou nesta terça-feira, jogando partidas de futebol na Praça Vermelha em um

Contra discriminação, imigrantes asiáticos e africanos vivendo na Rússia jogam futebol na Praça Vermelha -

Redação Publicado em 03/07/2018, às 00h00 - Atualizado às 17h08

Jogadores da Síria, do Afeganistão e de países africanos, como Costa do Marfim, Congo e Nigéria, participaram de uma série de partidas em um Parque do Futebol criado pela Fifa junto aos muros do Kremlin.

Imigrantes da África e da Ásia realizaram sua própria versão da Copa do Mundo em Moscou nesta terça-feira, jogando partidas de futebol na Praça Vermelha em um evento montado para ressaltar os desafios enfrentados pelos refugiados na Rússia.

Os jogos foram organizados pela rede anti-discriminação FARE e pelo Comitê de Assistência Cívica, que ajuda imigrantes e refugiados.

Jogadores da Síria, do Afeganistão e de países africanos, como Costa do Marfim, Congo e Nigéria, participaram de uma série de partidas em um Parque do Futebol criado pela Fifa junto aos muros do Kremlin.

A Rússia está se esforçando durante a Copa do Mundo para mostrar que é aberta e que não tolera discriminação ou xenofobia. Apesar dos temores de que o torneio poderia ser ofuscado pelo racismo, não surgiram relatos de grandes incidentes.

Alexei Smertin, inspetor anti-discriminação da União Russa de Futebol, compareceu e jogou na primeira partida.

Ativistas denunciam preconceito

Os imigrantes na Rússia, particularmente da Ásia Central, às vezes são alvos de revistas de documentos da polícia ou sofrem discriminação racial. É difícil postulantes a asilo obterem o status de refugiado, dizem ativistas de direitos humanos.

“Este evento é para chamar atenção aos problemas da discriminação, da xenofobia”, disse Svetlana Gannushkina, defensora dos direitos dos imigrantes e chefe do Comitê de Assistência Cívica.

“Para nós também é para mostrar às autoridades que estes caras bacanas estão aqui e deveriam receber o status (formal de refugiados)”, disse, acrescentando que os jogadores não conseguiram tal status apesar de o terem solicitado.

jornal bom dia jornal bom dia catanduva jornal bom dia rio preto jornal bom dia bauru jornal bom dia jundiai jornal bom dia marilia jornal bom dia sorocaba

Leia também