Neste domingo (11), o nível do Sistema Cantareira opera com 34,3% do total da sua capacidade de armazenamento de água, segundo a Companhia de Saneamento
Redação Publicado em 12/11/2018, às 00h00 - Atualizado às 10h27
Neste domingo (11), o nível do Sistema Cantareira opera com 34,3% do total da sua capacidade de armazenamento de água, segundo a Companhia de Saneamento Básico de São Paulo (Sabesp).
O Cantareira completou, no início de novembro, três meses em estado de alerta – ou seja, operando com volume igual ou menor do que 40%. O sistema abastece a capital de outras cidades do estado.
Veja abaixo os índices de armazenamento registrados nos sistemas:
•Cantareira: 34,3%
•Alto Tietê: 49,1%
•Guarapiranga: 58%
•Alto Cotia: 39,6%
•Rio Grande: 81,6%
•Rio Claro: 58,6%
•São Lourenço: 57,7%
Desde 29 julho, o reservatório está em estado de alerta, quando a capacidade de armazenamento fica abaixo de 40%. Nessas condições, a quantidade de água que a Sabesp pode retirar do manancial é reduzida de 31 mil litros por segundo para 27 mil litros por segundo.
O Cantareira chegou a atender 9 milhões de pessoas só na região metropolitana de São Paulo, mas abastece 7,4 milhões desde a crise hídrica que atingiu o estado em 2014 e 2015, quando os sistemas Guarapiranga e o Alto Tietê passaram a absorver parte dos clientes para aliviar a sobrecarga do Cantareira durante o período de estiagem.
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Em 2013, período pré-crise, o sistema Cantareira operava com uma média 44,11% de sua capacidade. Em maio de 2014, período da crise hídrica, seu volume atingiu 29,6% de sua capacidade, e a Sabesp passou a operar bombeando água de seu volume morto.
Especialistas têm demonstrado preocupação com os níveis atuais do Sistema Cantareira, abaixo daquele momento anterior à crise. O reservatório perdeu, em média, 1,1 bilhão de litros de água por dia desde abril, início do período de seca.