A Prefeitura de São Paulo só irá priorizar o uso da Pfizer para aplicação de doses de reforço após receber um novo lote do imunizante do Ministério da Saúde,
Redação Publicado em 03/09/2021, às 00h00 - Atualizado às 11h34
A Prefeitura de São Paulo só irá priorizar o uso da Pfizer para aplicação de doses de reforço após receber um novo lote do imunizante do Ministério da Saúde, o que deve ocorrer no dia 15 de setembro.
“A partir do momento em que recebermos a Pfizer, vamos priorizar a Pfizer”, afirmou o secretário em entrevista à GloboNews na manhã desta sexta-feira (3).
Segundo o secretário municipal da Saúde da capital, Edson Aparecido, a aplicação do reforço começará a ser feita na na próxima segunda (6), em idosos acima de 90 anos, conforme calendário estadual, e com o imunizante que estiver disponível nos postos.
“Nesse primeiro momento vamos utilizar as doses que nós temos disponíveis. A gente inicia na segunda-feira a vacinação das pessoas com mais de 90 anos, priorizando aquelas que estão acamadas em asilos, instituições de longa permanência ou em casa, e também a população indígena”, disse o Edson Aparecido em entrevista à GloboNews.
“Depois, a partir de 15 de setembro, quando o Ministério deve enviar os lotes maiores de Pfizer e AstraZeneca, aí então vamos priorizar a aplicação da dose de reforço com esses imunizantes que nós vamos receber. Mas vamos dar inicio de qualquer maneira à aplicação da terceira dose na segunda-feira”, completou o secretário.
A medida segue parcialmente a orientação da gestão de João Doria (PSDB), que vem sustentando a decisão de não priorizar o imunizante da Pfizer para a vacinação com a dose de reforço contra a Covid-19 no estado, em desacordo com a orientação do Ministério da Saúde e com a opinião de cientistas.
“Os técnicos aqui nos colocam exatamente essa segurança (do uso da CoronaVac) e também os técnicos do estado. Agora, obviamente, nós vamos iniciar ainda numa faixa-etária muito restrita e quando recebermos efetivamente as doses em larga escala da Pfizer, vamos aplicar”, disse Aparecido.
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G1