A Cúpula Amazônica 2023 reuniu oito países para o desafio da proteção da Amazônia
Juliane Moreti Publicado em 09/08/2023, às 16h53
Nesta quarta-feira (09), aconteceu o segundo dia do evento 'Cúpula da Amazônia', em Belém (PA), com a presença de líderes dos países membros da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA).
Nesse contexto, durante uma entrevista, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, reforçou a importância da Floresta Amazônica para todos os países, relacionando seu sistema de chuvas com o PIB da América do Sul.
Essa floresta é responsável pela chuva de 75% do PIB da América do Sul e pelo equilíbrio do planeta. A destruição da floresta significa a destruição sobretudo do nosso sistema de chuvas. Nós só não somos um deserto porque temos a Amazônia'', disse.
O evento teve o objetivo de enfretar o problema do desmatamento, desigualdade social e do abandono das comunidades indígenas, que resultou, inclusive, na 'Declaração de Belém', em nome da preservação em conjunto com os demais países.
Além disso, também foi ressaltado nos debates a questão do desmatamento zero, aderido como um compromisso pelo governo basileiro, que mostraram resultados das evoluções principalmente em ''ações do Ibama e do ICMBIO'', como destacou a ministra.
Para manter os bons resultados, Marina também reforçou que a fiscalização é um dos pontos importantes, principalmente com o uso de tecnologia em que satélites mostram as regiões que sofrem com o destamento e enviam alertas, que devem receber a atenção das autoridades.
Ainda durante o assunto, no Dia Internacional dos Povos Indígenas, a ministra aproveitou para destacar sobre a demarcação das terras dessa população, conforme informações do portal do governo:
''Primeiro, reconheça a importância dos povos originários. Em segundo lugar, para que a gente possa fazer uma reparação a todos esses crimes, a todas as formas de preconceito, discriminação e violência. O mais importante para fazer essa reparação e esse reconhecimento é a demarcação de suas terras'', destacou.