O presidente da República compareceu ao seu local de votação por volta das 9h da manhã
Manoela Cardozo Publicado em 02/10/2022, às 16h23
No Rio de Janeiro, Jair Bolsonaro (PL), atual presidente da República e candidato à reeleição, chegou para votar por volta das 9 horas da manhã.
O candidato confirmou acreditar que vencerá ainda no primeiro turno. Quando perguntado tanto na chegada quanto na saída de sua seção eleitoral se pretende reconhecer o resultado, ele optou por responder de maneira indireta.
Bolsonaro tornou a falar que respeita a apuração desde que as eleições sejam limpas e insistiu, mais uma vez, no 'datapovo' – narrativa em que acredita contar com o apoio popular e sofrer boicote dos institutos de pesquisas.
"O que vale é o datapovo, e [reconheço] eleições limpas sem problemas nenhum", disse o presidente.
Na Escola Municipal Rosa da Fonseca, no bairro Deodoro, num primeiro momento, Jair Bolsonaro deixou a entrevista assim que questionado se respeitaria ou não o resultado das eleições.
Missão dada
— Adriana Pivato (@Adrianapivato) October 2, 2022
Missão cumprida.
Bolsonaro votando. De fundo , atrás da urna , a bandeira do Brasil representando os 200 anos de independência.
Brasil acima de tudo
Deus acima de todos 🇧🇷🇧🇷🇧🇷🇧🇷🇧🇷🇧🇷🇧🇷🙏 pic.twitter.com/0y2RJNfSMo
Quando saiu da sala de votação, o candidato voltou a conversar com os repórteres. O presidente da República afirmou que, ao percorrer todo o país durante sua campanha, foi muito bem recebido.
Aproveitou para comentar sobre a motociata de ontem (01) em Joinville (SC), seu último ato de campanha. Bolsonaro confirmou que o momento foi histórico e que a imprensa não se importa em noticiar esses fatos.
"Tanta gente nas ruas nos apoiando. Infelizmente não vi na imprensa, mas tudo bem, faz parte da regra do jogo", disse o presidente.
As afirmações de Jair Messias Bolsonaro fazem parte de sua narrativa repetida há anos de que o sistema eleitoral brasileiro não é nem um pouco confiável.
Vale lembrar que o presidente tentou aprovar o voto impresso no Congresso, utilizando o argumento de que as urnas eletrônicas têm muitas vulnerabilidades.