A Polícia Civil afirmou que as vítimas eram crianças de até 13 anos
Vitória Tedeschi Publicado em 01/09/2022, às 17h44
Na última quarta-feira (31), a Polícia Civil do Distrito Federal prendeu um estudante de medicina, de 30 anos, suspeito de induzir crianças a enviarem fotos e vídeos com conteúdo sexual pela internet. Segundo a corporação, ele agia em jogos virtuais e as vítimas tinham até 13 anos.
Segundo as investigações, que iniciaram em junho do ano passado, após a mãe de uma das vítimas descobrir mensagens de cunho sexual do filho de 12 anos com o suspeito.
Os diálogos com o estudante ocorriam há cerca de um mês, durante jogos online dos quais o filho participava.
O suspeito conversava com a vítima na plataforma do jogo e também por aplicativo de mensagens, onde o menor era aliciado pelo homem a enviar fotos nuas, ao mesmo tempo que recebia vídeos e fotografias pornográficas do homem.
De acordo com a polícia, o homem agia em três estados: Distrito Federal, Mato Grosso e em Minas Gerais.
Além disso, ainda há suspeita por parte dos investigadores que o estudante tenha feito vítimas na Bolívia. O homem estava foragido desde o ano passado, e foi encontrado em uma cidade no Mato Grosso.
O estudante de medicina, segundo investigadores, usava a influência que tinha nos jogos online para convencer as crianças a trocar fotos e vídeos sexuais, com a promessa de colocá-las em posições de destaque e receber recompensas no jogo.
"Uma vez que conquistava a confiança das crianças, fornecia um número de WhatsApp, registrado em nome de terceiros, e passava a enviar e a receber tais vídeos", informou a Polícia Civil.