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Criança sofre convulsão após agressão brutal em escola

Mãe desabafa e cobra respostas urgentes das autoridades da escola

Criança sofre convulsão após agressão brutal em escola - Imagem: Reprodução/ Google Maps

Maria Clara Campanini Publicado em 05/10/2024, às 18h03

Em um incidente alarmante ocorrido na Escola Municipal Getúlio Vargas, em Sorocaba, no interior paulista, uma criança de sete anos foi vítima de agressões dentro da instituição na terça-feira, 1º de agosto. Desde o episódio, a menor vem sofrendo com sintomas preocupantes, como desmaios súbitos, vômitos e rigidez facial. A Prefeitura local já iniciou investigações sobre o caso por meio da Secretaria de Educação.

De acordo com o boletim de ocorrência registrado pela família da vítima, a menina foi violentamente atacada por colegas de classe. A mãe da criança relatou que sua filha foi alvo de socos na cabeça e abdômen, além de ter o cabelo puxado e a cabeça batida contra uma mesa da sala de aula. Em seu depoimento, ela descreveu o retorno da filha para casa em estado de choque e visivelmente assustada, ao ponto de utilizar maquiagem para esconder hematomas.

Os efeitos físicos das agressões não tardaram a aparecer. Logo após retornar da escola, a menina começou a passar mal e necessitou de atendimento hospitalar. Entre os sintomas relatados estavam rigidez corporal e convulsões. "Ela ficou totalmente rígida, babando e vomitando", relatou a mãe, que imediatamente procurou assistência médica para a filha.

Imagens registradas pela mãe documentam as lesões sofridas pela criança, que incluem um dente solto e manchas roxas ao redor da boca. Apesar de ter recebido alta inicial do hospital, a menina teve que retornar devido à persistência dos sintomas. Exames adicionais estão sendo realizados para determinar as causas exatas dos problemas apresentados.

O episódio teria se originado de uma disputa por lugares na sala de aula. Segundo relato da criança ao médico no hospital, a agressão ocorreu porque ela insistia em sentar-se nas carteiras da frente devido à visão limitada e ao uso de óculos—a posição era contestada por outros alunos. O relato ainda aponta que a professora presente não interveio durante o ocorrido.

O impacto psicológico do incidente também é significativo. A mãe expressou preocupação com o estado emocional da filha, que agora sofre crises de ansiedade e medo constantes. Em busca de justiça, ela manifestou seu descontentamento com a situação e a falta de proteção no ambiente escolar.

A Prefeitura de Sorocaba informou que está ciente do caso através de canais extraoficiais e assegurou que a família foi acolhida pela Rede de Proteção Municipal. A investigação pela Secretaria de Educação continua em andamento para determinar as ações necessárias diante deste grave episódio.

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