Presidente Boric classifica a situação como a maior tragédia desde o terremoto de 2010
Marina Milani Publicado em 05/02/2024, às 08h25
Os incêndios florestais que assolam a região de Valparaíso, no centro do Chile, alcançaram dimensões alarmantes, resultando em 99 mortes, conforme divulgado pelo Serviço Médico Legal (SML) neste domingo. A crise, marcada por vários focos extintos nas proximidades dos morros mais povoados, levou a danos significativos na última sexta-feira, deixando áreas residenciais reduzidas a cinzas e ocasionando longas filas de carros nas ruas, cujo propósito ainda é incerto, se estacionamento ou tentativa de evacuação.
A prefeita de Viña del Mar, Macarena Ripamonti, e o governador da região de Valparaíso, Rodrigo Mundaca, anunciaram que há centenas de desaparecidos, adicionando um tom preocupante à tragédia em curso. O presidente Gabriel Boric expressou que esta é a maior tragédia enfrentada pelo país desde o terremoto de 2010, que, com magnitude 8,8 e um subsequente tsunami, resultou em mais de 500 mortes.
O cenário atual em Valparaíso é desolador, com áreas residenciais transformadas em destroços e a incerteza sobre o paradeiro de muitos habitantes. A resposta ao desastre mobiliza equipes de resgate, bombeiros e voluntários, buscando controlar as chamas e auxiliar as vítimas.
As autoridades locais, em cooperação com entidades de socorro, buscam lidar com a magnitude da crise, enquanto a população aguarda informações sobre os desaparecidos e se mobiliza para oferecer suporte aos afetados.