Santos tenta retomar defesa sólida para sonhar com vaga na Taça Libertadores de 2019

A derrota por 3 a 2 sobre o Palmeiras, na noite de sábado, em São Paulo, foi um ponto fora da curva no Santos de Cuca. Quem diz são os números que o time

Santos tenta retomar defesa sólida para sonhar com vaga na Taça Libertadores de 2019 -

Redação Publicado em 05/11/2018, às 00h00 - Atualizado às 14h00

Até a derrota no clássico, time de Cuca tinha média de gols sofridos melhor que a do líder

A derrota por 3 a 2 sobre o Palmeiras, na noite de sábado, em São Paulo, foi um ponto fora da curva no Santos de Cuca. Quem diz são os números que o time apresenta desde que o técnico assumiu a equipe, em agosto deste ano.

Nos 15 jogos anteriores sob o comando de Cuca, o Santos havia sido vazado apenas oito vezes, uma média de 0,5 gol por jogo. Nos 16 jogos do Campeonato Brasileiro antes, o Peixe tinha tomado 20 gols, média de 1,25.

Para efeito de comparação, a melhor defesa do Campeonato Brasileiroé a do Palmeiras, que sofreu 22 gols em 32 jogos, média de 0,69. É exatamente esta a média do Santos hoje, computados os três gols sofridos no clássico.

Como o ataque nunca parou de funcionar – vem de dez gols nos últimos quatro jogos – consertar a defesa é a grande missão do Santos nas seis rodadas que ainda faltam até o fim do Brasileirão.

A próxima partida é contra a Chapecoense, no Pacaembu, no dia 12, uma segunda-feira, com desfaques importantes: Gabigol, Victor Ferraz e Pituca cumprem suspensão.

– Vai ser muito difícil, jogar contra os times que estão brigando contra o rebaixamento é sempre difícil. A gente já estave lá, sabe como é – disse Gabigol.

O Atlético-MG, time com quem o Santos briga por uma vaga na Libertadores, vem numa trajetória descendente no Brasileiro, com três derrotas seguidas, cinco jogos sem vencer. E tem como próximo rival o justamente o Palmeiras, em Belo Horizonte.

Mas Gabriel e Gustavo Henrique, os dois únicos jogadores que deram entrevista depois do clássico contra o Palmeiras, disseram que é hora de o Santos “esquecer o Atlético-MG” e se concentrar em resolver seus próprios problemas.

– O que nós temos que fazer agora é melhorar em relação ao que fizemos no primeiro tempo [quando o Santos sofreu dois gols] e manter o que fizemos no segundo – analisou Gustavo Henrique depois da derrota em São Paulo.

SP DIARIO Santos

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