Robert Scheidt, aos 48, se diz ansioso para as Olimpíadas de Tóquio: “Frio na barriga”

Esporte com mais medalhas de ouro conquistadas para o Brasil, a vela já está com todos os atletas no Japão, para as Olimpíadas que começam no dia 23 de julho.

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Redação Publicado em 14/07/2021, às 00h00 - Atualizado às 09h32

Já no Japão, velejador dono de cinco medalhas olímpicas explica o fato de ser o mais velho de sua categoria: “Ganho na experiência e perco na recuperação física”

Esporte com mais medalhas de ouro conquistadas para o Brasil, a vela já está com todos os atletas no Japão, para as Olimpíadas que começam no dia 23 de julho. Entre os nomes da equipe está Robert Scheidt, de 48 anos, que está a caminho de sua sétima Olimpíada. Apesar de toda a experiência de cinco medalhas, dois ouros, duas pratas e um bronze, o velejador ainda sente uma pitada de nervosismo:

– Estou muito feliz de estar aqui, foi um ciclo bem diferente. É Uma emoção grande estar aqui, e sempre dá um frio na barriga de representar o país. Não tem como prever nada em termos de resultados, mas me sinto bem preparado. Agora é executar e ver o que a semana apresenta para gente – disse Robert.

A vela brasileira está no Japão com 13 atletas para a disputa de sete classes diferentes. Além de Robert Scheidt, na Laser, e Martine/Kahena na 49er, o país ainda tem Fernanda Oliveira/Ana Luiza Barbachan na 470, Gabriela Nicolino/Samuel Albrecht na Nacra 17, Gabriel Borges/Marco Grael na 49er, Jorge Zarif na Finn, Patrícia Freitas na RS:X e Henrique Haddad e Bruno Benthlem na 470 masculina.

– Com o passar dos anos você ganha de um lado e perde do outro. Ganho na experiência e perco na recuperação, mas eu acredito nas minhas chances, se eu não achasse que tivesse chances eu nem estaria aqui. Acredito bastante nas minhas chances – disse Scheidt, de 48 anos, atualmente número 36º do ranking mundial.

Kahena Kunze e Martine Grael levam o ouro na 49er da vela do Pan de Lima — Foto: Jonne Roriz/COB

Uma preocupação que sempre atinge os atletas da vela é a meteorologia. Campeã olímpica da classe 49erFX ao lado de Martine Grael, Kahena Kunze explica que está muito complicado para fazer alguma previsão de como serão os ventos:

– Aqui é um caixinha de surpresa, ninguém sabe muito bem como vai ser o vento dos Jogos, é um pouco cedo para um análise clara. É uma raia que a gente tem que estar preparada para tudo, já pegamos vento fraco e vento forte. A gente tem que estar bem, porque pode dar de tudo – disse Kahena.

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Fontes: Ge – Globo Esporte.

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