Paraíba Paralímpica: quem são os paraibanos do halterofilismo e do goalball nas Paralimpíadas 2020?

É nesta terça-feira que começam os Jogos Paralímpicos de Tóquio. E, depois de apresentar os quatro paraibanos que vão representar o Brasil do outro lado do

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Redação Publicado em 24/08/2021, às 00h00 - Atualizado às 08h38

É nesta terça-feira que começam os Jogos Paralímpicos de Tóquio. E, depois de apresentar os quatro paraibanos que vão representar o Brasil do outro lado do mundo no atletismo, Se debruça sobre o perfil de outros três competidores da Paraíba, que vestirão verde e amarelo no Japão: José Roberto e Emerson Silva, do goalball, além de Aílton Andrade, do halterofilismo.

JOSÉ ROBERTO E EMERSON SILVA

José Roberto é cego desde que nasceu, na pequena Lagoa Seca, no Agreste paraibano. Iniciou sua jornada esportiva cedo, aos nove anos, e, assim como diversos atletas paralímpicos, não achou sua vocação rapidamente. Passou por atletismo, futsal e natação, antes de chegar ao goalball, onde acabou se tornando um medalhista paralímpico, com a prata conquistada em Londres 2012. Quatro anos depois, na Rio 2016, voltou a subir ao pódio ao ajudar o Brasil a ficar com o bronze. José Roberto também integrou a seleção que conquistou os ouros nos jogos Parapan-Americanos de Toronto, em 2015, de Guadalajara, em 2011, e no Mundial da Finlândia, em 2014.

Já Emerson Silva integrou a equipe vice-campeã na Hungria e foi convocado para vestir a camisa da seleção nos jogos Parapan-Americanos de Lima, no Peru, em 2019, onde conquistou uma medalha de ouro. Tóquio 2020 será sua estreia em Paralimpíadas.

O goalball brasileiro masculino fará sua estreia num grande confronto contra a seleção da Lituânia. Nós contamos com a força de todos, com o apoio, para mostrar a força do goalball brasileiro e do esporte paralímpico brasileiro
— Emerson Silva

Emerson Silva vai participar das Paralimpíadas pela primeira vez na carreira — Foto: Ale Cabral / CPB

AÍLTON ANDRADE

Aílton Andrade sofreu paralisia infantil no momento de seu nascimento, após um erro médico e a aplicação de uma injeção no nervo ciático, que atrofiou sua perna esquerda. Conheceu o halterofilismo através de um amigo, que já estava na modalidade e o convidou para fazer uma visita a um local de treino. Conquistou uma prata no Regional das Américas, na Colômbia, em 2018. No ano seguinte, ficou com uma medalha de bronze no Parapan de Lima, no Peru. Nas Paralimpíadas de Tóquio, disputará a categoria até 80kg.

Aílton Andrade disputará a categoria até 80kg no halterofilismo — Foto: Ivo Felipe / CPB

Atualmente morando em Sergipe, Aílton precisou sair de João Pessoa, em busca de suporte para continuar com o sonho de conquistar uma medalha.

É minha primeira vez nas Paralimpíadas. Grande chance de medalha. E, se Deus quiser, vai vir muito fruto por aí

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Fontes: Ge – Globo Esporte.

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