Musical e leve, Marta chega renovada a mais uma Olimpíada e comenta emoção: “Faltam palavras”

Uma rainha que parece não sentir mais o peso da coroa. Na véspera da estreia da seleção brasileira nos Jogos Olímpicos, Marta surgiu leve. Gargalhou na

MARTA -

Redação Publicado em 20/07/2021, às 00h00 - Atualizado às 08h44

Uma rainha que parece não sentir mais o peso da coroa. Na véspera da estreia da seleção brasileira nos Jogos Olímpicos, Marta surgiu leve. Gargalhou na coletiva de imprensa, não tirou o sorriso do rosto e cantou ao lado da treinadora. Deixou no estádio de Miyagi uma sensação de leveza, sem a pressão de outros tempos. Sem saber se a despedida olímpica será no Japão, a jogadora de 35 anos parece querer levar o que puder de melhor das próximas semanas. Mas acreditando que esse time que entrará em campo, está preparado para ir longe. A camisa 10 ainda brincou com o placar do local da partida, que, em fase de testes, colocou 3 a 1 para o Brasil diante das chinesas. O jogo está marcado para esta quarta-feira, 5h (de Brasília), com transmissão de TV Globo, SporTV e ge.globo.

– O que posso dizer que essa equipe está preparada para colocar em campo o melhor de si e a gente vai buscar os resultados jogo após jogo. Podem ter certeza. Agora, quanto ao placar lá queria saber se ja pode começar o jogo amanhã com esse placar. Mas não acredito nesse tipo de superstição. O jogo é jogado e a gente vai construir nosso resultado dentro da partida assim espero afirmou Marta.

O comportamento é, desde sua primeira Olimpíada, é de alguém que valoriza cada momento de sua carreira. A emoção é visível por mais um desafio pela frente. Tanto que Marta confessa não ter nem como colocar em palavras o novo capítulo de sua história com a seleção.

– Para uma atleta de alto nível ela sempre vai pensar em jogar as grandes competições. A gente trabalha constantemente para que quando as oportunidades cheguem você esteja preparada. Por isso que falei que faltam palavras até mesmo pelo momento que vivemos. Era para termos jogado as Olimpíadas no ano passado e estamos jogando esse ano. Mais um motivo para você se sentir privilegiada por estar aqui tendo tendo essa grande oportunidade de jogar uma competição que qualquer atleta de alto nível gostaria de participar. Por isso é difícil explicar com palavras.

Sobre seu novo posicionamento em campo com Pia no comando, Marta garante que já tem familiaridade com o local até por ter jogado assim quando estava na Suécia e também fazer essa função no Orlando Pride, seu clube atual.

– Bom se a Pia falou que o melhor lugar para eu jogar é aberta na lateral eu não tenho o que discutir. Tenho um ditado que você tem que crer para compreender. Acredito nisso e em cima disso eu tento compreender a melhor maneira para desempenhar meu papel dentro de campo para ajudar minha equipe. Obviamente que com o passar do tempo a gente vai tentando se adaptar em algumas posições. Não que essa posição seja uma posição que eu nunca fiz. Joguei muitas vezes até mesmo na Suécia fazendo essa função e hoje também faço essa função no Orlando. Não é nada novo pra mim. Estou procurando fazer da melhor maneira possível e lá na frente a gente tem as novinhas que estão correndo bastante. Deus queira que essa mistura e essa adaptação dê muito certo e que possamos colher bons frutos.

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Fonte: GE – Globo Esporte.

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