Análise: Santos termina Sul-Americana com seis atacantes em campo e vê tudo dar errado

O Santos não conseguiu jogar nesta quinta-feira e foi eliminado da Sul-Americana ao perder por 1 a 0 para o Libertad, fora de casa. Mas como assim, o Peixe

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Redação Publicado em 20/08/2021, às 00h00 - Atualizado às 08h12

O Santos não conseguiu jogar nesta quinta-feira e foi eliminado da Sul-Americana ao perder por 1 a 0 para o Libertad, fora de casa. Mas como assim, o Peixe não conseguiu jogar? Isso mesmo, o time comandado por Fernando Diniz só esteve em campo – mas jogar, de fato, não jogou. E nem seis atacantes foram capazes de criar chances claras de gol.

Para começar, o Santos rapidamente perdeu a vantagem por ter vencido o primeiro jogo, na Vila Belmiro, por 2 a 1. Nos minutos iniciais, o Peixe sofreu um gol em um lance de bola aérea e passou a precisar empatar para ir às semifinais da Sul-Americana.

A partir daí, precisando de um gol, precisando criar chances, o Santos viu tudo dar errado. O meio de campo, com Camacho, Jean Mota, Sánchez e Pirani não funcionou. O ataque, com Marcos Guilherme e Lucas Braga, não funcionou. E a zaga, com Madson, Luiz Felipe, Wagner Leonardo e Felipe Jonatan, passou a correr para evitar contra-ataques.

O Libertad, com a vantagem no placar e a vaga na mão, recuou, mas não abandonou a velocidade ofensiva. A equipe paraguaia passou a apenas se defender e buscar jogadas rápidas, que não deixavam o Santos simplesmente abandonar sua proposta defensiva.

Enquanto isso, no ataque, o Santos não conseguia jogar. Para se ter uma ideia, a primeira finalização só saiu aos dois minutos do segundo tempo, com Marcos Leonardo, que havia saído do banco de reservas no intervalo.

É até complicado ter o que analisar do jogo do Santos contra o Libertad – por que quase não teve jogo. O Peixe tentou atacar de todas as maneiras: pelo meio, pelos lados, pelo alto, pelo chão… Mas nada deu certo.

Fernando Diniz à beira do campo contra o Libertad — Foto: Staff Images / CONMEBOL

O setor de criação de jogadas não funcionou. Gabriel Pirani e Sánchez não tiveram uma boa noite no Paraguai – ambos foram substituídos antes do fim da partida.

E o técnico Fernando Diniz, numa tentativa já beirando o desespero pela classificação, deixou o Santos com seis atacantes contra o Libertad: Marcos Leonardo, Lucas Braga, Marcos Guilherme, Ângelo, Bruno Marques e Raniel.

Nem assim, com seis atacantes, o Santos conseguiu pressionar o Libertad para tentar marcar um gol e sair com a vaga. A bola, que até ficou com o Peixe, circulou mais pelo meio do que pela área adversária. Mas a classificação não veio.

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Fontes: Ge – Globo Esporte.

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