Análise: Fluminense “amassa” o Botafogo no segundo tempo com formação que se aproxima do ideal

Quatro vitórias seguidas, duas delas em clássicos, e o Fluminense de Abel Braga versão 2022 já começa a ganhar forma. Após cinco jogos, todos pelo Campeonato

Análise: Fluminense “amassa” o Botafogo no segundo tempo com formação que se aproxima do ideal -

Redação Publicado em 11/02/2022, às 00h00 - Atualizado às 09h37

Quatro vitórias seguidas, duas delas em clássicos, e o Fluminense de Abel Braga versão 2022 já começa a ganhar forma. Após cinco jogos, todos pelo Campeonato Carioca, o time encontrou o seu melhor encaixe até aqui na formação do segundo tempo do 2 a 1 sobre o Botafogo, na noite da última quinta-feira, no Estádio Nilton Santos (veja os melhores momentos no vídeo acima). Ainda não dá para exaltar uma partida inteira, mas foram disparados os melhores 45 minutos do Tricolor na temporada.

Dentro do 3-4-3 implantado por Abel – e ao que parece já consolidado na cabeça do treinador –, o esquema tático funcionou mais azeitado com as mudanças feitas no intervalo: a entrada de Arias como meia, mesmo com o colombiano não sendo exatamente um armador, já deu uma outra cara ao time. Posição em que Nathan também é um forte concorrente e precisa ser melhor testado.

Abel Braga encontrou melhor encaixe com mudanças no segundo tempo — Foto: Lucas Merçon / Fluminense FC

Para a entrada de um meia sem precisar abrir mão de um volante, o deslocamento de Yago para fazer a ala direita “resolveu dois problemas de uma só vez”, já que Samuel Xavier vem mal e foi alvo de vaias no primeiro tempo do Clássico Vovô. E no ataque, Cano procurou mais Luiz Henrique e deu muito mais opções de jogadas com sua movimentação do que Fred, que não vem bem em 2022 e precisa reconhecer isso. Com essas mexidas, o Fluminense amassou o Botafogo por 20 minutos.

Scout – Fluminense x Botafogo

Quesito Fluminense Botafogo
Posse de bola 58% 42%
Finalizações 17 3
Chances de gol* 8 3
Faltas 17 13
Impedimentos 4 3
Escanteios 11 5

Se no primeiro tempo o time teve 66% de posse de bola, sete finalizações e só duas chances de gol, ambas com Willian Bigode em passes da linha de fundo para trás – jogada claramente ensaiada –, era o Botafogo quem criava as melhores oportunidades: fez o gol com Kanu em escanteio e chegou com perigo em contra-ataques com Diego Gonçalves e Matheus Nascimento. Mas na etapa final, só deu Fluminense.

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