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EUA, Reino Unido, Canadá e França Orientam Cidadãos a Abandonar o Líbano

EUA, Reino Unido, Canadá e França Orientam Cidadãos a Abandonar o Líbano - Imagem: Reprodução | X (Twitter) - @EFEnoticias

Agenor Duque Publicado em 05/08/2024, às 06h00

O conflito entre judeus e muçulmanos remonta aos tempos bíblicos, quando Abraão, o patriarca comum das religiões judaica, cristã e islâmica, teve dois filhos: Isaque e Ismael. Isaque é considerado o ancestral dos judeus, enquanto Ismael é visto como o pai dos árabes. A rivalidade entre seus descendentes se perpetuou ao longo dos séculos, culminando na criação do Estado de Israel em 1948, uma decisão da ONU que gerou profunda insatisfação entre os países árabes. Desde então, Israel enfrentou sucessivos ataques de seus vizinhos e grupos terroristas, resultando em várias guerras e conflitos.

A Faixa de Gaza, que é um território palestino governado desde 2007 pelo Hamas, grupo terrorista conhecido por sua ideologia extremista e por atacar contra Israel, tem sido um local de tensão constante. Em outubro de 2023, um ataque massivo do Hamas contra Israel desencadeou uma resposta militar israelense, exacerbando ainda mais o conflito. A violência continua até hoje, com violentos confrontos, resultando em um cenário de guerra que parece interminável. 

O Irã, um dos principais patrocinadores do terrorismo global, apoia financeiramente e militarmente grupos como o Hamas, na Palestina, e o Hezbollah, no Líbano. Essas organizações são responsáveis por inúmeros ataques contra civis israelenses e representam uma ameaça constante para a segurança da região. O ódio do Irã contra Israel é evidente e inquestionável. O regime iraniano não esconde seu desejo de ver o Estado judeu destruído, utilizando-se de uma explícita narrativa de ódio e de ações violentas. A aliança do Irã com esses grupos terroristas reforça sua intenção de desestabilizar o Oriente Médio e perpetuar o antissemitismo e também o anticristianismo.

Recentemente, a situação ficou ainda mais grave com a morte do comandante do Hezbollah, Fuad Shukr, em Beirute, e do chefe do Hamas, Ismail Haniyeh, em Teerã, ambos no dia 30 de julho. O Irã responsabilizou Israel por esses assassinatos e ameaçou retaliar. E essa retaliação iminente coloca toda a região em alerta máximo, com o potencial de desencadear uma guerra de grandes proporções. A resposta do Irã a essas mortes será determinante para a definição dos próximos passos do conflito. A possibilidade de uma guerra maior parece cada vez mais real, e as movimentações militares e diplomáticas indicam uma preparação para conflitos de larga escala. O Líbano, historicamente instável e politicamente dividido, pode se tornar um território que reunirá forças apoiadas pelo Irã e Israel para um confronto direto.

Os Estados Unidos emitiram um alerta urgente para que todos os cidadãos americanos deixassem o Líbano imediatamente. O Departamento de Estado dos EUA ressaltou a urgência devido à iminente ameaça de ataques terroristas e ao aumento da violência na região. As autoridades americanas instruíram seus cidadãos a usar voos comerciais enquanto estes ainda estão disponíveis e a evitar áreas de potencial conflito. A embaixada americana em Beirute está em estado de alerta máximo, coordenando a evacuação e fornecendo assistência a todos os americanos no país.

Seguindo o exemplo dos EUA, os governos do Reino Unido, Canadá e França também emitiram alertas similares. Os cidadãos britânicos, canadenses e franceses foram aconselhados a sair do Líbano o quanto antes, com instruções detalhadas sobre como proceder em caso de emergência. As embaixadas desses países estão fornecendo informações atualizadas e assistência logística para garantir a segurança de seus cidadãos. Essas medidas destacam a gravidade da situação, pois todos reconhecem o risco elevado de uma escalada militar e ataques maiores. As evacuações em massa refletem a percepção de que o Líbano pode rapidamente se transformar em um campo de batalha, com implicações devastadoras para civis e infraestruturas. Essas operações de evacuação são um esforço dos EUA e dos demais países para proteger vidas em meio a um cenário de incerteza e de perigo iminentes.

As Escrituras Sagradas mencionam os sinais anunciados para os tempos finais, e muito provavelmente estamos vendo essas profecias se cumprirem. Mateus 24.6,7 diz: "E ouvireis de guerras e de rumores de guerras [...] Porque se levantará nação contra nação, e reino contra reino". Os conflitos constantes, o ódio e a violência são um indício dos desafios que o mundo enfrenta e ainda enfrentará. Apocalipse 16 fala da batalha de Armagedon, onde todas as nações se reunirão para a guerra, e a escalada das tensões no Oriente Médio pode ser vista como o começo do cumprimento dessas profecias, indicando que os tempos finais estão se aproximando. Podemos entender tudo o que tem acontecido no mundo nos últimos anos como um chamado para que nos voltemos a Cristo, buscando uma preparação espiritual para enfrentar esses desafios e aguardando com fé e esperança o Seu retorno.

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