O projeto do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) visa provocar uma maior agilidade do governo em relação a reforma agrária no pais
Milleny Ferreira Publicado em 22/04/2024, às 10h51
O MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) fez uma declaração na última segunda-feira (15) informando o início de uma nova fase no processo de ocupações durante o mês de abril.
Os membros do movimento visam duplicar o número de ocupações de terra até o fim deste mês, conseguindo assim, ultrapassar o número de 50 e provocando uma reação no governo federal para acelerar a reforma agrária no país. O grupo até a última sexta-feira (19) conseguiu atingir o número de 26 ocupações, além de mais cinco novos acampamentos instalados por cerca de 18 estados e o Distrito Federal.
A ação foi escolhida para ser realizada neste mês em memória dos 21 trabalhadores que foram assassinados em 17 de abril de 1996 em Eldorado do Carajás, no sul do Pará. O movimento Abril Vermelho foi criado justamente para que essa data seja relembrada durante todos os anos.
De acordo com o comunicado oficial, o MST destacou que as ações visam “cobrar a realização da reforma agrária, em memória aos 28 anos das mortes dos mártires de Eldorado do Carajás e celebrar os 40 anos de lutas do MST”.
De acordo com o portal Metrópoles, que teve contato com um dos líderes do movimento, a intenção principal dessas novas ocupaçõesé nada mais do que “pressionar” o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ele reforça que ele e seus companheiros confiam no mandato do presidente, porém pede uma maior “agilidade” na recomposição orçamentária de órgãos que têm como obrigações tocar a reforma agrária e o desenvolvimento rural no campo.
O que a gente cobra é que o governo, de fato, recomponha o orçamento dessas autarquias, do ponto de vista da obtenção de terra, do ponto de vista do desenvolvimento dos nossos assentamentos, de novos quadros, e da recomposição salarial dos servidores para que eles tenham condição de trabalhar”, diz um dos líderes do movimento.
Essa jornada é de luta pela terra, que também tem esse objetivo de pressionar o governo para que aumente o valor dos recursos para as autarquias que trabalham com a reforma agrária, em toda a sua dimensão”, completa o coordenador do MST DFE.
Vale ressaltar que mesmo com o apoio ao atual presidente, os membros do MST passaram a ter uma “insatisfação” em relação à quantidade de assentamentos criados durante este terceiro governo de Lula. Já que desde o ano passado o número de assentamentos no Programa Nacional de Reforma Agrária passou 7 mil famílias em 2022, para 50,6 mil em 2023.
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