Elano Jamidean Morais de Oliveira foi preso em 2015 sob suspeita de corrupção
Manoela Cardozo Publicado em 15/05/2023, às 08h30 - Atualizado às 08h56
Um policial militar que foi preso em 2015 sob suspeita de corrupção foi finalmente demitido três anos depois.
Segundo informações do O Povo, determinado a provar sua inocência, o ex-agente de segurança conquistou uma bolsa para cursar Direito através do Enem.
Ele se formou bacharel em Direito e foi aprovado no exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em sua primeira tentativa, oito anos após o início do processo.
O último sábado (13) marcou o oitavo aniversário do caso, que agora está encerrado e sem possibilidade de recurso.
Todas as pessoas absolvidas pretendem entrar com um pedido de reintegração na corporação. Quanto ao ex-policial, ele está atualmente cursando uma pós-graduação e planeja seguir carreira na área jurídica.
Para ele, era uma questão de honra provar aos familiares e à sociedade que não era um criminoso.
Elano Jamidean Morais de Oliveira foi um dos três policiais militares demitidos em 2018. Ele e outros três agentes de segurança foram presos em 2015 durante uma operação no bairro Jóquei Clube, em Fortaleza.
Após sua demissão, Elano trabalhou como motorista de aplicativo, cursou Direito, passou no exame da OAB e atuou como advogado em seu próprio caso e nos casos dos outros três policiais demitidos no mesmo incidente.
Em 30 de abril, por meio da 3ª Vara de Delitos de Tráfico de Drogas, o tribunal absolveu Elano e os outros três policiais.
Agora, Elano, que é advogado, entrou com uma petição junto ao Tribunal de Justiça do Estado do Ceará (TJCE) e à Controladoria Geral de Disciplina (CGD) buscando a reintegração dele e dos outros absolvidos.
Conforme a sentença, o tribunal considerou improcedente a denúncia contra os réus Rodrigo de Oliveira Lima e Roberto Fernandes da Silva, absolvendo-os das acusações de tráfico de drogas e corrupção ativa.
Além disso, eles absolveram Elano Jamidean Morais de Oliveira, Gabriel Lucindo de Andrade, Sérgio Felipe Mesquita de Sousa e Sebastião Bosco de Freitas Júnior das acusações de corrupção passiva e associação criminosa.
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