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Modelo tem as duas pernas amputadas após usar item íntimo comum entre mulheres; entenda

O caso aconteceu em outubro de 2012

Modelo tem as duas pernas amputadas após usar absorvente interno; entenda - Imagem: Reprodução/Instagram @theimpossiblemuse
Modelo tem as duas pernas amputadas após usar absorvente interno; entenda - Imagem: Reprodução/Instagram @theimpossiblemuse

Manoela Cardozo Publicado em 09/05/2024, às 10h47


Uma infecção grave causada pelo uso de absorvente interno quase tirou a vida da modelo Lauren Wasser.

De acordo com informações do Metrópoles, em outubro de 2012, aos 24 anos, após utilizar o absorvente interno, começou a sentir sintomas similares aos de uma gripe. Em questão de horas, sua condição se deteriorou rapidamente, levando-a à beira da morte e resultando na amputação de suas duas pernas.

Após ser levada às pressas para o hospital, Lauren sofreu dois ataques cardíacos. Seus rins entraram em falência e os tecidos de suas pernas começaram a se decompor. Os médicos não tiveram outra opção senão amputar sua perna direita e alguns dedos do pé esquerdo. Em 2018, passou por outra cirurgia para amputar também a perna esquerda, devido à dor insuportável que sentia ao andar.

“Minha vida, em 24 horas, mudou completamente e não havia como voltar atrás”, lamentou.

Ela desenvolveu a síndrome do choque tóxico (SCT), uma condição rara e potencialmente fatal causada por uma infecção que pode ocorrer ao usar absorvente interno, copo menstrual ou a partir de uma ferida infectada. Esta condição é resultado da entrada de bactérias no corpo, liberando toxinas fatais na corrente sanguínea. Geralmente, o problema é desencadeado pelo uso inadequado de absorventes internos, manifestando-se com febre alta, dores musculares e erupções cutâneas.

No dia em que foi internada, apesar de sentir-se mal, decidiu sair para encontrar um grupo de amigos. Eles logo perceberam que ela estava doente e a mandaram para casa. Horas depois, sua mãe, preocupada pela ausência de notícias, chamou a polícia para verificar sua residência. Um policial constatou que ela estava doente, mas não considerou que Lauren precisava de atendimento hospitalar.

Mais tarde, ela foi encontrada inconsciente em casa e levada às pressas para o pronto-socorro, onde sofreu dois ataques cardíacos. Seus órgãos começaram a falhar, e ela foi induzida ao coma por uma semana e meia. Os médicos deram a ela apenas 1% de chance de sobrevivência e instruíram seus pais a se prepararem para o pior.

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