A cantora sofre da Síndrome da Pessoa Rígida
Ana Rodrigues Publicado em 23/04/2024, às 13h05
Na última segunda-feira (22), foi publicada uma entrevista reveladora de Céline Dion à Vogue França. A cantora, que sofre de Síndrome da Pessoa Rígida, falou sobre como tem sido lidar com a doença - e sua esperança de ainda voltar aos palcos.
Não venci a doença, pois ela ainda está dentro de mim e sempre estará. Espero que encontremos um milagre, uma forma de curá-lo com pesquisas científicas, mas por enquanto tenho que aprender a conviver com isso. Então sou eu, agora com Síndrome da Pessoa Rígida".
De acordo com o Splash, a cantora informou que fez uma terapia atlética, física e vocal cinco vezes por semana.
Trabalho os dedos dos pés, os joelhos, as panturrilhas, os dedos, o canto, a voz... Tenho que aprender a conviver com isso agora e parar de me questionar. No início eu me perguntava: por que eu? Como isso aconteceu? O que eu fiz? Isso é minha culpa?".
A meu ver, tenho duas escolhas. Ou treino como um atleta e trabalho muito, ou desligo e acabou, fico em casa, ouço minhas músicas, fico na frente do espelho e canto para mim mesma. Optei por trabalhar de corpo e alma, da cabeça aos pés, com uma equipe médica. Eu quero ser a melhor que posso ser", completou.
Apesar de ainda ter esperança, Céline ressaltou que ainda não é possível dizer se um dia voltará aos palcos.
Há quatro anos venho dizendo a mim mesma que não vou voltar, que estou pronta, que não estou pronta... Do jeito que as coisas estão, não posso ficar aqui e dizer para você: 'Sim, em quatro meses'. Não sei... Meu corpo vai me dizer", declarou.
E completou dizendo:
Por outro lado, não quero apenas esperar. É moralmente difícil viver dia após dia. Está difícil, estou trabalhando muito e amanhã será ainda mais difícil. Amanhã é outro dia. Mas há uma coisa que nunca vai parar: a vontade. É a paixão. É o sonho. É a determinação".
A Síndrome da Pessoa Rígida é uma condição neurológica rara, que afeta uma ou duas pessoas em cada milhão e é caracterizada por rigidez muscular e espasmos. Apesar de não ter cura, há possibilidades de tratamento, que são limitadas e variam de pessoa para pessoa.
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