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Reino Unido eliminará petróleo e derivados russos até final de 2022

O Reino Unido eliminará gradativamente as importações russas de petróleo e derivados até o fim de 2022, disse, nesta terça-feira (8), o ministro dos Negócios,

Reino Unido eliminará petróleo e derivados russos até final de 2022
Reino Unido eliminará petróleo e derivados russos até final de 2022

Redação Publicado em 08/03/2022, às 00h00 - Atualizado às 17h47


Ministro britânico pede que empresas usem período para transição suave

O Reino Unido eliminará gradativamente as importações russas de petróleo e derivados até o fim de 2022, disse, nesta terça-feira (8), o ministro dos Negócios, Kwasi Kwarteng.Reino Unido eliminará petróleo e derivados russos até final de 2022Reino Unido eliminará petróleo e derivados russos até final de 2022

O ministro pediu às empresas que usem o período para garantir uma transição suave. “Essa transição dará ao mercado, companhias e cadeias de suprimentos tempo mais do que suficiente para substituir as importações russas, que representam 8% da demanda do Reino Unido”, disse Kwarteng no Twitter.

Na segunda-feira (7), o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, disse que o governo estabeleceria uma nova estratégia de fornecimento de energia à medida que a invasão russa na Ucrânia e a subsequente alta nos preços da energia acelerassem a necessidade de novas fontes de energia e maior autossuficiência.

Separadamente, os Estados Unidos, maior consumidor de petróleo do mundo, anunciaram a proibição das importações de petróleo russo.

Antes do anúncio formal das medidas do Reino Unido e dos Estados Unidos, os preços do petróleo já subiam, com o Brent ultrapassando US$ 132 o barril, antecipando a oferta menor.

Também na terça-feira, a Comissão Europeia publicou planos para reduzir a dependência da União Europeia do gás russo em dois terços este ano e encerrar a dependência do fornecimento do combustível pelo país “bem antes de 2030”.

Kwarteng disse que está explorando opções para acabar com as importações britânicas de gás russo, que representam cerca de 4% da oferta no país.

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Agencia Brasil

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