O segundo homem preso suspeito de ter matado e acorrentado seminua à cama uma mulher em São José do Rio Preto (SP) confessou para o delegado da Polícia Civil
Redação Publicado em 20/03/2017, às 00h00 - Atualizado às 23h04
O segundo homem preso suspeito de ter matado e acorrentado seminua à cama uma mulher em São José do Rio Preto (SP) confessou para o delegado da Polícia Civil Alceu Lima de Oliveira Júnior ter cometido o crime contra Simone de Moura Facini Lopes, informou a Polícia Civil. Francisco Lopes Ferreira foi preso nesta segunda-feira (20) após ser achado em uma mata no bairro Gonzaga de Campos. Na sexta-feira (17), um outro suspeito também tinha sido preso.
O delegado chegou com três investigadores no fim da tarde desta segunda-feira no Hospital de Base para ouvir Francisco, que está internado por estar desidratado. Segundo a polícia, ele confessou ter matado a Simone e disse para ela que estava apaixonado. Por causa da declaração, Simone disse que iria parar de dar aulas para ele. Desesperado, ele acabou matando a mulher. A vítima ensinava o suspeito a ler e a escrever. O suspeito escreveu até uma declaração para a vítima em uma foto.
Por causa do estado debilitado em que foi encontrado, ele foi levado para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA), do bairro Tangará, para ser atendido. Logo após, ele foi levado para o Hospital de Base, onde foi ouvido pela polícia. O hospital disse que o suspeito continuará internado. “Ele estava debilitado, deitado no chão, sem força para até sentar. Desde o dia do homicídio até então ele não voltou para casa, estava sem se alimentar. Bem desidratado, foi socorrido até um posto de saúde, foi medicado”, afirma o policial Militar Marcos Sanches.
O crime
A vítima frequentava a chácara, onde foi encontrada morta e acorrentada à cama, há cerca de seis meses. No domingo (12), dia em que foi morta, Simone daria aula para Francisco de ensino religioso.
Segundo os familiares, ela saiu de casa às 11h e, no final da tarde, ainda não tinha voltado. A família ficou preocupada, seu marido foi até a chácara, mas o crime já tinha acontecido.
De acordo com o boletim de ocorrência, Simone estava seminua e foi presa com correntes que prendiam pés e mãos, todas fechadas com cadeados. A vítima ainda tinha ferimentos graves na cabeça. Uma marreta com marcas de sangue, possivelmente usada no crime, foi apreendida.
Segundo a polícia, um homem que morava com Francisco foi quem chegou primeiro na cena do crime e chamou a polícia. Ele entregou aos investigadores a marreta. Já Francisco não estava no local e todo este tempo, a polícia estava procurando o suspeito.
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