A futura ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos no governo de Jair Bolsonaro, Damares Alves, questionou nesta sexta-feira (7) se a “política de
Redação Publicado em 07/12/2018, às 00h00 - Atualizado às 16h33
A futura ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos no governo de Jair Bolsonaro, Damares Alves, questionou nesta sexta-feira (7) se a “política de isolamento” é o “melhor” para os povos indígenas.
Pastora evangélica e advogada, Damares foi anunciada na quinta (6) como futura ministra de Bolsonaro. Ela terá a Fundação Nacional do Índio (Funai) no guarda-chuva de seu ministério. Atualmente, o órgão está vinculado ao Ministério da Justiça.
Damares conversou rapidamente nesta sexta com jornalistas no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), onde trabalha a equipe de transição do novo governo.
Perguntada sobre a posição de Bolsonaro, que critica o isolamento de povos indígenas, Damares afirmou que também questiona essa “política”.
“Nós, tanto ele como eu, questionamos a política do isolamento. Já dá para gente rever se isso realmente é o melhor para o índio, a política do isolamento”, disse Damares.
Na semana passada, Bolsonaro afirmou que manter índios em reservas demarcadas é tratá-los como “animais em zoológicos”.
“Agora, veja, na Bolívia temos um índio que é presidente (Evo Morales). Por que no Brasil temos que mantê-los reclusos em reservas, como se fossem animais em zoológicos?”, indagou o presidente eleito na ocasião.
Damares foi perguntada sobre o que mudaria para rever a questão do isolamento de índios. A futura ministra defendeu um trabalho gradual para inserir os povos indígenas na sociedade.
“Seria ao poucos começar a ingressar esses povos, sem agressão alguma a sua cultura, respeitando a especificidades, respeitando inclusive aqueles povos isolados”, explicou.
Damares ainda declarou que sua posição não mudaria “nadinha” na política de reservas indígenas. Bolsonaro é crítico do assunto e afirmou durante a campanha que, se eleito, não faria novas demarcações.
A futura ministra também comentou que entre os planos para a Funai está “cuidar do índio como um todo”.
“Trazer a mulher indígena para o protagonismo, cuidar do índio com deficiência, nós ainda temos povos que eliminam crianças com deficiência, então, cuidar do índio como um todo”, disse.
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