Não faz um ano que Jair Bolsonaro (sem partido) deixou o PSL e anunciou a criação do Aliança pelo Brasil . A ruptura ocorreu em meio a atritos com o
Redação Publicado em 17/08/2020, às 00h00 - Atualizado às 10h54
Não faz um ano que Jair Bolsonaro (sem partido) deixou o PSL e anunciou a criação do Aliança pelo Brasil . A ruptura ocorreu em meio a atritos com o presidente nacional da legenda, Luciano Bivar (na foto à direita). Àquela época, o chefe do Planalto chegou a dizer a um apoiador para “esquecer” o partido, acrescentando que Bivar estava “queimado para caramba”. O embate deixou fissuras na sigla, dividida desde então em duas alas.
Ainda assim, o presidene da República mostrou que não há contendas insuperáveis quando as eleições batem à porta ao admitir, na última quinta-feira (13) que cogita voltar ao PSL. Para Bolsonaro, uma das questões em jogo é a organização política.
Sem partido, hoje, Bolsonaro e seus aliados estão no limbo, apesar da significativa popularidade, avaliam deputados do PSL . O retorno à sigla pela qual se elegeu lhe garantiria cargos na direção e diretórios estaduais estratégicos.
Dessa forma, o presidente começaria desde já a reforçar sua base nos estados e municípios, o que o faria chegar em 2022 com uma máquina eleitoral mais robusta. Além disso, aconselhado por aliados a “inaugurar até chafariz”, conseguiria ampliar a presença de sua claque no cumprimento de agendas pelo país.
A filiação ao PSL ainda teria reflexos na articulação do governo na Câmara. Apesar da boa relação de alguns deputados com Jair Bolsonaro e de votos favoráveis a pautas econômicas do governo, oficialmente, o partido adota uma postura de independência em relação ao Planalto. Esse cenário mudaria. A aproximação asseguraria a fidelidade do partido também às chamadas “pautas de costume”, como armamento, Escola sem Partido e proibição ao aborto.
A s conversas entre Bolsonaro e o PSL envolvem ainda a revogação da punição que proibiu a participação de 14 deputados bolsonaristas filiados à sigla em comissões — a medida hoje vigente restringe, inclusive, a atuação de Eduardo Bolsonaro. Com o fim da sanção, esses parlamentares poderiam voltar a integrar os colegiados dos quais o partido participa.
Bolsonaro tem considerado, ainda, a verba milionária à disposição da agremiação. Neste ano, o PSL vai receber 199,4 milhões de reais do Fundo Especial de Financiamento de Campanha para turbinar as candidaturas de aspirantes a prefeito e vereador.
O montante, o segundo maior entre os partidos, é fruto da atuação de Bolsonaro como padrinho eleitoral de candidatos em 2018. Isso porque a divisão dos recursos leva em conta a quantidade de representantes eleitos para a Câmara e o Senado. A cifra, em 2022, portanto, também será alta. Na campanha de dois anos atrás, quando os recursos do PSL eram mirrados, o presidente não chegou a utilizar o dinheiro do fundo e custeou a candidatura com doações.
Por causa da robusta bancada na Câmara, o PSL terá, ainda, um dos maiores tempos no horário eleitoral de rádio e TV. Aliados de Bolsonaro consideram que, apesar do grande alcance nas redes sociais, o horário eleitoral será importante para o presidente, que, pela primeira vez, terá de se dividir entre a divulgação de realizações, explicações de falhas e promessas para um próximo mandato.
Crusoé
Leia também
Christina Rocha encerra contrato com SBT; saiba detalhes
ONLYFANS - 7 famosas que entraram na rede de conteúdo adulto para ganhar dinheiro!
Pastor manda nudes para amante e é promovido; entenda
Nova pesquisa eleitoral, a subprefeita que despacha do coreto, Xandão na paulista e as praias de Ilhabela virando ranchos
Strippers fazem show em casa de repouso e idosa passa mal com 'brincadeira'; assista
Quem pode tomar a vacina da HPV em São Paulo?
Chuvas no RS: sobe para 57 o número de mortos pelas enchentes
Balsa Ilhabela: longas filas e espera de até 3 horas neste sábado (4)
Miss Brasil 2008 grávida segue desaparecida após chuvas fortes no Rio Grande do Sul
Madonna no Brasil; saiba como assistir ao show ao vivo