Redação Publicado em 06/07/2022, às 00h00 - Atualizado às 11h04
Ao ser oficializado na terça-feira como o novo técnico do Paris Saint-Germain, Christophe Galtier se torna o sétimo treinador a dirigir o time francês desde que o fundo Qatar Investment Authority (QIA), do Catar, comprou 70% das ações do clube, em maio de 2011.
Quem representa a influência catari é o empresário Nasser Al-Khelaifi, presidente do PSG e também da empresa Qatar Sports Investments (QSI), que é a subsidiária do fundo soberano do Catar que controla o clube. Nasser conduziu a apresentação de Galtier.
— Estamos encantados por receber Christophe na família Paris Saint-Germain. Os números dele são excelentes, e ele teve sucesso em todos os times que dirigiu. Suas conquistas se baseiam num caráter excepcional que extrai o melhor dos jogadores. Estamos orgulhosos de ter um técnico francês e ansiosos pelo próximo capítulo — declarou Al-Khelaïfi.
Galtier foi eleito pela União Nacional dos Futebolistas Profissionais como o melhor treinador da Ligue 1 em 2013, 2019 e 2021.
A chegada de Galtier eclipsou a demissão de Mauricio Pochettino, divulgada poucas horas antes. Mas a rescisão estava selada há semanas. O técnico argentino e sua comissão vão receber € 10 milhões pelo encerramento do contrato antes do previsto.
Pochettino comandou o PSG durante um ano e meio, bem menos tempo que vários de seus antecessores, e ganhou três títulos: uma Copa da França, uma Supercopa da França e o último Campeonato Francês.
Após 84 jogos, ele terminou com aproveitamento superior a dois dos técnicos desde 2011: Carlo Ancelotti e Antoine Koumbouaré (veja no infográfico abaixo). O segundo nome já trabalhava no clube quando o controle passou para o grupo ligado ao Catar.
Como comparação: no mesmo período, o Liverpool teve três técnicos efetivos. Real Madrid e Bayern de Munique, oito. O Barcelona teve nove, e o Chelsea contou com 10. Todos foram campeões europeus.
É possível dizer que o Paris Saint-Germain foi um time irregular ao longo de quase 550 dias sob o comando de Pochettino, dentro e fora de campo. Mas pesou principalmente a eliminação nas oitavas de final da última Liga dos Campeões, para o Real Madrid.
Técnicos anteriores precisaram lidar com a carga do torneio para a instituição, e o mesmo acontecerá com Galtier. O ainda inédito título da Champions Leagueé hoje a grande obsessão dos proprietários e dirigentes do clube. Até porque a hegemonia nacional é realidade — das últimas 10 edições do Campeonato Francês, o PSG venceu oito.
Para chegar no ponto de brigar pela Champions e dominar na França, o Paris Saint-Germain contou com muito investimento do Catar. Só em valores fixos de transferências de jogadores, o PSG gastou mais de € 1,5 bilhão desde a temporada 2011/12 — fora os valores pagos em salários, luvas, bônus etc.
— Estou totalmente ciente das responsabilidades em dirigir esse time extraordinário, que é um dos mais competitivos e espetaculares da Europa. Sabemos tudo o que o PSG representa na França e no futebol internacional. Meu foco é na ambição, trabalho duro e em potencializar o melhor do time — comentou Galtier.
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