O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, disse que a ameaça de uma pandemia do coronavírus se tornou "bastante real".
Redação Publicado em 11/03/2020, às 00h00 - Atualizado às 12h06
O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, disse que a ameaça de uma pandemia do coronavírus se tornou “bastante real”.
O chefe da OMS chamou a atenção para o fato, mas lembrou que com ações decisivas e adiantadas o mundo será capaz de desacelerar o coronavírus, evitando infecções”.
A União Europeia (UE) planeja criar um fundo de 25 bilhões de euros para enfrentar a crise econômica provocada pelo surto de coronavírus e para fortalecer sistemas de saúde nos países-membros do bloco.
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, anunciou o plano nessa terça-feira (10), após uma videoconferência de emergência com líderes do bloco.
O debate foi realizado em meio à propagação do vírus e ao crescente impacto econômico na União Europeia.
Von der Leyen disse à imprensa que o bloco está pronto para utilizar todas as ferramentas disponíveis. Acrescentou que vai buscar aprovação dos países-membros e do Parlamento Europeu para as medidas.
O dinheiro deve ser utilizado para fortalecer sistemas de saúde dos países membros, bem como apoiar pequenas e médias empresas que têm sido afetadas pelo surto.
A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) afirmou que autoridades educacionais no mundo concordaram em trabalhar em conjunto para que alunos possam continuar estudando em meio às interrupções provocadas pelo coronavírus.
Ontem, a diretora-geral Audrey Azoulay promoveu videoconferência em caráter de emergência. Representantes de mais de 70 países participaram, incluindo ministros da Educação.
Segundo a Unesco, os participantes discutiram meios de manter oportunidades educacionais a estudantes, já que muitas escolas encontram-se fechadas na Ásia, Europa, no Oriente Médio e na América do Norte.
A agência diz que planeja trabalhar com a Microsoft e outras organizações para desenvolver softwares capazes de permitir que alunos estudem em casa.
A Unesco planeja ainda montar uma força-tarefa para elaborar medidas concretas.
De acordo com observadores, os desafios podem incluir como fornecer apoio a estudantes que não entendem inglês ou outros idiomas mais difundidos, além de como prestar assistência àqueles sem acesso à internet.
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