O vice-presidente Hamilton Mourão se reuniu com representantes empresariais brasileiros nesta sexta-feira (10), no Palácio do Planalto, para debater medidas
Redação Publicado em 10/07/2020, às 00h00 - Atualizado às 21h02
O vice-presidente Hamilton Mourão se reuniu com representantes empresariais brasileiros nesta sexta-feira (10), no Palácio do Planalto, para debater medidas de combate ao desmatamento na Amazônia. É o segundo dia consecutivo em que Mourão, que preside o Conselho da Amazônia, se reúne com empresários para tratar do assunto. Ontem (9), ele participou de uma videoconferêcia com investidores estrangeiros.
“Todos eles colocam a questão de que a gente tem que ter uma meta, reduzir o desmatamento ao mínimo aceitável, e as pessoas entenderem que não podem desmatar”, afirmou Mourão, após reunião desta sexta.
Segundo agenda oficial, Mourão esteve com Marina Grossi, presidente do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS), colegiado que reúne 60 dos maiores grupos empresariais do país, com faturamento equivalente a cerca de 45% do Produto Interno Bruto (PIB, soma de bens e serviços produzidos no Brasil) e responsáveis por mais de 1 milhão de empregos diretos. Também participaram da reunião Marcello Brito, presidente da Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG) e Paulo Hartung, presidente da Indústria Brasileira de Árvores (IBÁ). O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, participou por meio de videoconferência.
Os dois encontros de Mourão com investidores foram motivados por uma carta que o governo federal recebeu, em junho, de empresas brasileiras e estrangeiras em que elas manifestam preocupações relacionadas ao desmatamento e pedem a defesa de uma agenda do desenvolvimento sustentável. De acordo com o vice-presidente, o Conselho da Amazônia está desenvolvendo um plano de trabalho que possa apontar metas precisas de redução do desflorestamento na região.
“Eu prefiro que a gente consiga terminar o nosso planejamento e eu dizer que daqui até 2022, a cada semestre, eu vou reduzindo em X por cento, até chegarmos num ponto aceitável. Algo factível, e não ficar fazendo promessa que eu não vou cumprir.”
Mourão também comentou sobre a participação das Forças Armadas nas operações de repressão a crimes ambientais. Um novo decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), assinado pelo presidente Jair Bolsonaro, foi publicado nesta sexta-feira no Diário Oficial da União (DOU), prorrogando a presença das Forças Armadas na Amazônia Legal até 6 de novembro.
“Eu não vejo, no curto prazo, como operar sem o apoio das Forças Armadas. Para trabalhar sem as Forças Armadas eu preciso reconstruir a força de trabalho das agências ambientais”, disse.
Segundo o vice-presidente, órgãos ambientais como Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) operam com cerca de 50% de seu efetivos de servidores e apenas uma fração deles atua diretamente em campo, o que dificulta uma ação mais abrangente.
“Temos menos de 50% do efetivo, sendo que dos 50% existentes, você pode botar que dois terços estão no escritório e um terço que está na rua, e esse um terço que está na rua não está só na Amazônia”, apontou o vice-presidente.
AGENCIA BRASIL
Leia também
Policial de 21 anos é arrebatado por facção criminosa no Guarujá
ONLYFANS - 7 famosas que entraram na rede de conteúdo adulto para ganhar dinheiro!
FDE realiza primeira licitação de concorrência no novo sistema de contratação do Governo de SP
Motivo revelado! Entenda porque mulheres moram há 3 meses em McDonald’s do RJ
Relembre as polêmicas sexuais de Belo e Gracyanne: vício em sexo, anal e orgia
Prefeitura de SP promove operações especiais durante os picos de altas e baixas temperaturas na capital
Modi é o que precisamos?
Passe Livre para o Terrorismo: Militante do Hamas Panfletando na Cara do “Padre” e dos Deputados
Qual é a conta da colonização? E da escravidão?
Belo sugere novo romance após término com Gracyanne Barbosa: "Não estou solteiro"