A Polícia Federal cumpre mandados de prisão contra 10 deputados estaduais do Rio de Janeiro e mais 12 pessoas em um desdobramento da Operação Lava Jato. Entre
Redação Publicado em 08/11/2018, às 00h00 - Atualizado às 07h20
A Polícia Federal cumpre mandados de prisão contra 10 deputados estaduais do Rio de Janeiro e mais 12 pessoas em um desdobramento da Operação Lava Jato. Entre os alvos da Operação Furna da Onça também está Affonso Monnerat, secretário de governo de Luiz Fernando Pezão (MDB). O governador não é investigado.
Três dos parlamentares foram presos no ano passado: Jorge Picciani, Paulo Melo e Edson Albertassi. O deputado estadual Chiquinho da Mangueira foi preso por volta das 7h25 desta quinta-feira.
A investida, desta vez, mira esquema de compra de apoio político de parlamentares. O alvo é o grupo político da base do MDB do ex-governador Sérgio Cabral, que comanda o estado há mais de 10 anos. O nome da operação é referência a uma sala de reuniões localizada ao lado do plenário da Alerj onde deputados se reúnem para rápidas discussões antes das votações.
De acordo com as investigações, a organização criminosa, chefiada pelo ex-governador Sérgio Cabral, pagava propina a vários deputados estaduais, a fim de que patrocinassem interesses do grupo criminoso na Alerj.
O “mensalinho” era resultado de sobrepreço de contratos estaduais e federais. De forma ilícita, os parlamentares eram beneficiados ainda com o loteamento de cargos em diversos órgãos públicos do estado, como o Detran, onde poderiam alocar mão de obra comissionada ou terceirizada.
A força-tarefa afirma que o esquema continuou mesmo após as operações do ano passado.
Os investigados devem responder, na medida de suas participações, pelos crimes de organização criminosa, corrupção ativa, passiva e lavagem de dinheiro.
Policiais federais cumprem mandados de busca e apreensão no Palácio Guanabara, sede do Executivo Fluminense, e no anexo da Alerj.
Alguns dos alvos são:
A operação foi determinada por desembargadores da 1ª Seção Especializada do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2) e se debruça também sobre a atual gestão do governo estadual, apesar de não haver citação direta ao governador Luiz Fernando Pezão.
Deflagrada em novembro de 2017, a operação levou para a cadeia os deputados Jorge Picciani, Paulo Mello e Edson Albertassi e investigou esquema de corrupção em que os deputados usavam da sua influência para aprovar projetos na Alerj para favorecer as empresas de ônibus e também as empreiteiras.
Atualmente, Jorge Picciani está em prisão domiciliar por causa de sua saúde e Paulo Mello e Albertassi seguem presos em Bangu.
Esta semana, o RJ2 mostrou trechos de escutas gravadas com autorização da Justiça na época da Cadeia Velha. Os áudios trazem Picciani articulando para sair da prisão, horas antes de se entregar, e o braço direito do então presidente da Alerj negociando recolhimento de propina.
Leia também
Personal revela toda a verdade sobre romance com Gracyanne e revela pedido drástico de Belo
Da disfunção erétil à ansiedade: veja alguns dos medicamentos que terão isenção de impostos
INSS antecipa 13º para quem recebe acima do mínimo; veja o calendário completo
Matheus Mazzafera revela novo nome após transição de gênero; veja qual
Conheça o crime real por trás de 'O Caso Asunta', nova série da Netflix
Matheus Mazzafera revela novo nome após transição de gênero; veja qual
Conheça o crime real por trás de 'O Caso Asunta', nova série da Netflix
Homem é encontrado morto no rio Tietê, em São Paulo
BEBÊ RENA: saiba motivo pelo qual a produção se tornou a série do momento
Arthur Lira abre fogo contra ministro do Desenvolvimento Agrário; entenda