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Justiça condena médica que fazia aulas de violão durante o horário de trabalho em Jales

A Justiça condenou na segunda-feira (4) uma médica que prestava serviços em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) de Jales (SP) e não cumpria corretamente o

Justiça condena médica que fazia aulas de violão durante o horário de trabalho em Jales
Justiça condena médica que fazia aulas de violão durante o horário de trabalho em Jales

Redação Publicado em 05/12/2017, às 00h00 - Atualizado às 16h47


A Justiça condenou na segunda-feira (4) uma médica que prestava serviços em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) de Jales (SP) e não cumpria corretamente o horário de trabalho a um 1 ano, 11 meses e 10 dias de prisão pelo crime de estelionato, nesta segunda-feira (5).

No entanto, a pena foi substituída por prestação de serviços à comunidade e pagamento de 5 salários mínimos a uma instituição de caridade, durante o mesmo período.

Além desse processo, a médica também responde pelo crime de enriquecimento ilícito. A TV TEM não conseguiu contato com o advogado da médica.

A equipe da polícia fez imagens durante as investigações e, de acordo com a PF, elas foram feitas durante o horário de trabalho de uma das médicas.

Em uma das imagens, a profissional conversa com o professor de violão na frente da casa dela pouco depois das 16h, horário que ela deveria estar trabalhando.

O horário da médica na unidade básica de saúde de Jales, segundo a investigação, nesse dia seria das 13h às 17h. Em outra gravação feita num outro dia mostra a médica saindo do cabeleireiro às 16h30, horário que ela também deveria estar atendendo.

Delegado sem atendimento

As investigações duraram aproximadamente dois meses e começaram depois que o próprio delegado da Polícia Federal, Cristiano Pádua Silva, percebeu que uma das medicas saiu da Unidade Básica de Saúde durante o horário de trabalho.

“Eu estava fazendo tratamento em uma das unidades de saúde de Jales e presencialmente verifiquei que a médica responsável em diversas ocasiões saía em horários com pacientes na unidade. Por meio de diligências procuramos se havia outros médicos que saíam em horários indevidos e encontramos outra médica”, afirma o delegado.

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