A família de Fernando Celestino de Jesus, que morreu após ser espancado por quatro homens em frente ao Largo São Francisco, na capital paulista, cobra a
Redação Publicado em 10/10/2018, às 00h00 - Atualizado às 16h11
A família de Fernando Celestino de Jesus, que morreu após ser espancado por quatro homens em frente ao Largo São Francisco, na capital paulista, cobra a prisão dos agressores, que foram identificados, mas acabaram liberados depois de prestarem depoimento.
A Polícia Civil alegou que o grupo não foi preso devido ao período eleitoral, quando as prisões só podem ser feitas em flagrante. Entretanto, o delegado José Mario de Lara alegou que os quatro já foram indiciados por homicídio.
Para a doméstica Fernanda Celestino de Jesus, irmã da vítima, a prisão dos suspeitos é a única forma de garantir que nenhum deles fuja durante o andamento do processo. Além disso, Fernanda diz que só a condenação do grupo pode amenizar a dor dos familiares.
“A gente achou um absurdo o que aconteceu. Falaram que eles são cambistas, isso não é contra a lei? Ninguém vai fazer nada? Eu acho uma injustiça, eles são bandidos, eles mataram. Como é que deixam solta gente assim?”, reclama.
Os suspeitos são pai, dois filhos e um amigo deles. Segundo o delegado, todos são cambistas e contaram que, enquanto vendiam ingressos para a festa universitária que acontecia no local, Fernando furtou R$ 200 e o celular de um deles.
Imagens de câmeras de segurança registraram a agressão. No vídeo é possível ver os suspeitos correndo e cercando Fernando na calçada. Ele tenta escapar, mas é atingido por chutes, socos e cotoveladas na cabeça. O espancamento dura um minuto e o grupo foge em seguida.
“Em que momento as imagens mostram eles recuperando esse dinheiro do meu irmão? Pelo que eu vi nas imagens, já chegaram batendo nele. Eu não consigo ver eles tomando alguma coisa dele. Cadê esse celular e esse dinheiro?”, questiona Fernanda.
O corpo de Fernando foi enterrado em Barretos (SP), onde a família mora, na última sexta-feira (5). Segundo a doméstica, o boletim de ocorrência registrado em São Paulo (SP) aponta que Fernando morreu em decorrência de uma pancada na cabeça.
“Eles alegaram que o meu irmão furtou dinheiro, mas não poderiam ter feito isso, matado ele. Disseram que eles vão responder em liberdade. Que lei é essa que passa a mão na cabeça de bandido? Estamos indignados com isso”, desabafa a irmã.
Fernando Celestino de Jesus foi linchado no Largo São Francisco em São Paulo
Condenado por roubo e preso desde 2016, Fernando foi colocado em liberdade em 21 de setembro, depois que o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) reduziu o tempo da pena. Desde então, ele não havia entrado em contato com a família.
Fernanda conta que os parentes fizeram uma campanha na internetpara localizar o irmão, até que amigos informaram sobre a morte, depois que o crime – na madrugada de 29 de setembro – foi divulgado na imprensa.
O rapaz foi agredido na rua, em frente ao prédio da faculdade de direito da USP, onde acontecia uma festa universitária. Junto do corpo, a Polícia Militar apreendeu uma porção de maconha e uma quantia em dinheiro, que não foi divulgada.
O crime passou a ser investigado pelo Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP). A partir de imagens dos suspeitos caminhando por uma rua, os investigadores conseguiram reconstituir em terceira dimensão, os rostos de dois dos quatro homens.
“Eles alegam que não imaginavam que as agressões poderiam evoluir para o óbito. Eles falaram que agrediram para ter novamente a quantidade, o dinheiro subtraído, e o celular”, disse o delegado José Mario de Lara ao SP1.
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