O resultado das eleições no Brasil deste domingo (7) repercute na imprensa internacional. Os sites, jornais e emissoras de fora no país focam sua reportagem
Redação Publicado em 08/10/2018, às 00h00 - Atualizado às 10h20
O resultado das eleições no Brasil deste domingo (7) repercute na imprensa internacional. Os sites, jornais e emissoras de fora no país focam sua reportagem no resultado do pleito presidencial.
Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT) foram os candidatos mais votados e irão para o segundo turno, no dia 28 de outubro.
Veja a repercussão na imprensa internacional:
No site do jornal americano, Bolsonaro aparece na primeira página, como o candidato que “vai para o segundo turno, depois de não ter vencido (em 1º turno)”. O “New York Times” afirma que os brasileiros se inclinam para o candidato, porque estão “fartos de corrupção e violência”, e que expressaram desgosto com a “política de costume”.
Segundo o jornal, “Bolsonaro surpreendeu o establishment político ao subir ao topo de um campo presidencial lotado, apesar de uma longa história de comentários ofensivos sobre mulheres, negros e gays”. A publicação afirma que os dois candidatos para o segundo turno “representam visões radicalmente diferentes para o Brasil, a quarta maior democracia do mundo, onde os esquerdistas conquistaram a presidência em todas as eleições desde 2002”.
O jornal mexicano “Excelsior”, afirma que Bolsonaro conseguiu mais apoio do que o previsto nas pesquisas pré-eleitorais e que o país está dividido entre os apoiadores dos dois candidatos que foram para o segundo turno.
“O primeiro turno desenha um mapa geográfico eleitoral do Brasil muito dividido entre o nordeste, como campo da esquerda e de população de renda baixa, que votou pelo socialista, e o sul, sudeste e centro, as regiões mais ricas, marcadamente conservadores”, diz o texto.
O tema foi destaque na primeira página do site do “El Clarín”, que observa que Bolsonaro tem “ampla vantagem” sobre Haddad e que essa diferença representa uma tendência para o segundo turno. Segundo o jornal, a liderança de Bolsonaro era previsível e, com a diferença de votos em relação a Haddad, “é possível prever uma vitória do ex-militar no domingo 28”.
O jornal conta ainda sobre o alívio na campanha de Haddad pelo fato de Bolsonaro não ter vencido no primeiro turno.
A emissora britânica diz na primeira página de seu site que “o sucesso de Jair Bolsonaro e seu partido marca uma mudança sísmica na política do Brasil”. A BBC analisa o resultado da eleição legislativa, observando que o PSL de Bolsonaro era “insignificante” e que agora “está prestes a se tornar a maior força do Congresso”.
A emissora cita também a rejeição ao PT: “O político [Bolsonaro] e o PSL enfrentam uma onda de revolta crescente no Partido dos Trabalhadores, que seus partidários culpam por uma recessão prolongada, aumento do crime violento e corrupção generalizada na maior economia da América do Sul”.
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