Faltando pouco mais de um ano para a Copa do Mundo, o Catar inaugura nesta sexta-feira, às 13h (de Brasília) o estádio Al Thumama, um dos sete construídos
Redação Publicado em 22/10/2021, às 00h00 - Atualizado às 12h57
Faltando pouco mais de um ano para a Copa do Mundo, o Catar inaugura nesta sexta-feira, às 13h (de Brasília) o estádio Al Thumama, um dos sete construídos para o Mundial da Fifa. A ocasião é especial: a final da Copa do Emir, um tradicional torneio local, que terá na atual edição dois brasileiros e outros personagens conhecidos do futebol europeu na decisão.
O volante Guilherme, ex-Corinthians e Portuguesa, com passagens pela Europa, e o meia Rodrigo Tabata, ex-Santos, que atua no Catar há dez anos, representam o Al-Sadd, que defende o título. O time é treinado por Xavi e tem no meio de campo Santi Cazorla, ex-Arsenal e seleção espanhola. Do outro lado, o Al-Rayyan, do técnico francês Laurent Blanc, tem o reforço de James Rodríguez.
– Para mim, a Copa do Emir é a competição mais importante que tem no país, por tudo que envolve. É o dia que o rei do Catar vai ao jogo. Ele que entrega as medalhas e o troféu de campeão. É onde para o país. Todos param para assistir. Todos querem estar no estádio. É uma competição muito linda, me sinto privilegiado de estar mais uma vez na final. Espero que a gente consiga ser campeão mais uma vez – disse Tabata, que conquistou o título em 2020.
O palco da final da Copa do Emir será também uma das sedes do Mundial da Fifa em novembro de 2022. O estádio Al Thumama, que será inaugurado nesta sexta, tem capacidade para 40 mil pessoas e receberá seis jogos da fase de grupos da Copa do Mundo, além de um das oitavas e um das quartas de final. O meia ex-Santos afirma que a arena é “coisa de cinema”.
– Tive a oportunidade de conhecer o estádio que vamos jogar a final. Fantástico. É lindo, sem palavras pra descrever. Tive a oportunidade de treinar lá. Muita qualidade no gramado, nas arquibancadas, vestiários. É coisa de cinema. O pessoal aqui tem essa dedicação. Quando vão fazer uma coisa fazem muito bem feito. É isso que vimos neste tempo que tivemos no estádio.
Há dez anos no país, com passagens pelo Al-Rayyan, além do Al-Sadd, Rodrigo Tabata se naturalizou e disputou as Eliminatórias Asiáticas para a Copa do Mundo da Rússia pelo Catar. Ele afirma ter realizado um sonho ao vestir a camisa da seleção local. Aos 40 anos, o jogador revela o segredo para continuar atuando em alto nível no meio de campo.
– Acho que o segredo é trabalhar muito todos os dias. Todos os dias tento melhorar. Quero aprender mais, quero melhorar os erros e acho que é o segredo de estar jogando até hoje. Cuidando da alimentação e do descanso. Acho que agora, para falar a verdade, é um dos melhores momentos que estou vivendo. Condição física muito boa e vamos aprendendo os atalhos do campo – concluiu.
O comandante do Al-Sadd é o espanhol Xavi Hernández, ex-jogador do Barcelona. Desde 2019 como treinador da equipe (antes atuou por quatro temporadas como meio-campista), Xavi implementa o mesmo estilo de jogo que marcou sua carreira no Barcelona e na seleção espanhola, valorizando a posse de bola.
Citado pelo treinador como um dos pilares para o êxito na manutenção da posse de bola, o volante Guilherme atua pelo Al-Sadd há pouco mais de um ano. Com passagens pelos clubes europeus Udinese, Deportivo La Coruña e Olympiakos, o jogador diz ficar feliz com as declarações de Xavi e afirma que tem uma boa convivência com o espanhol.
– Fico muito feliz pela entrevista. É muito bom você escutar isso da boca do Xavi, que jogou com os melhores do mundo. É muito gratificante saber que um treinador deste gosta do seu perfil. Ainda mais pela grandeza do Xavi, por tudo que foi. A convivência é muito boa. Ele como pessoa não tem nem como explicar. É muito humilde. Tenta ajudar o máximo possível. E não é à toa que vem ganhando títulos – disse Guilherme.
O meio-campista de 30 anos chegou ao Catar em setembro do ano passado. Ele afirma ter se surpeendido com o nível técnico do futebol no país. O jogador conta como foi a adaptação ao país e a ajuda que recebeu e ainda recebe de “Tabatinha”.
– Eu vim sozinho, minha família ficou na Grécia por dois meses. Você tem a falta da família… Covid estava mais forte e eu fiquei muito no hotel. Mas no clube me abraçaram muito. O “Tabatinha” (Rodrigo Tabata) é como se fosse meu pai. Ele me ajuda até hoje. Me explica como funciona o país, como são as pessoas. Ele é craque. Tem 40 anos, mas treina como um moleque de 18 – afirma o volante.
No adversário desta sexta, na final da Copa do Emir, um reforço de peso chegou na última janela de transferências: o colombiano James Rodríguez, ex-jogador de Real Madrid, Bayern de Munique e Everton. Guilherme não acredita que haverá marcação especial no astro do Al-Rayyan.
– A gente viu que ele foi contratado há pouco tempo. Sabemos que é um grande jogador. A gente vem treinando e o Xavi ainda não falou muita coisa, mas acho que não (haverá marcação especial). A gente tem que jogar da maneira que a gente vem jogando, que é todo mundo junto. Hoje em dia é difícil pegar um jogador para marcar individual. Todo mundo se ajudando fica mais fácil de marcar um jogador como o James – afirmou o brasileiro.
Escolhido como sede da Copa do Mundo de 2022 há cerca de dez anos, o Catar chega à reta final da preparação para o evento. Segundo Rodrigo Tabata, o país já respira o clima do Mundial.
– O país está respirando futebol. Todo mundo ansioso, querendo chegar logo no Mundial. O país se preparou para essa Copa. A estrutura e o legado que vão deixar é extraordinário. Estão respirando a Copa do Mundo. Fizeram a estrutura perfeita. Todas as instalações são grandes e lindas. Avenidas grandes. Quem tiver oportunidade de vir a esta Copa vai se surpreender por tudo que fizeram – disse o meia.
Guilherme acredita que a seleção dona da casa, que disputará a competição pela primeira vez, pode surpreender, após ganhar em 2019 a Copa da Ásia, principal título de sua história.
– O Al-Sadd tem muitos jogadores da seleção. Se não me engano 12. O Catar pode fazer um bom Mundial e vou torcer muito, pois eles merecem. Acho que podem surpreender. Não tem mais bobo no futebol. Claro, se pega Brasil, Alemanha, Espanha, a qualidade é diferente. Mas tudo pode acontecer. Vai jogar em casa, com sua torcida. Mundial você sabe, é campeonato curto, tudo pode acontecer – concluiu.
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