O Ministério da Economia quer ampliar o Almoxarifado Virtual a todos os órgãos federais do Brasil. Também poderão aderir ao modelo instituições estaduais e
Redação Publicado em 12/05/2020, às 00h00 - Atualizado às 13h09
O Ministério da Economia quer ampliar o Almoxarifado Virtual a todos os órgãos federais do Brasil. Também poderão aderir ao modelo instituições estaduais e municipais dos Três Poderes. Foi aberto um processo licitatório chamado de Intenção de Registro de Preços (IRP) para ampliar o projeto, que atualmente é utilizado por 28 órgãos no Distrito Federal.
O Almoxarifado Virtual centraliza a prestação de serviços de fornecimento de materiais de escritório e bens de informática pela internet. As instituições interessadas em participar da IRP têm até 29 de maio para manifestar o interesse.
A empresa que for contratada será responsável pela operação logística do processo de compra e armazenamento de materiais de consumo administrativo (recebimento, armazenagem, separação, expedição, distribuição, guarda, inventário e conservação), por meio de ferramenta informatizada. Serão fornecidos materiais de expediente como papel, caneta, grampeador, por exemplo) e suprimentos de informática (CD, DVD, pen drive, entre outros).
Com o uso da plataforma, os órgãos de todo o país deixarão de adquirir individualmente itens como lápis, papéis, pen divres e canetas e passarão a ser supridos pelo modelo implantado em 2018 no DF. “Queremos levar esta iniciativa para todo o Brasil porque sabemos que se trata de uma solução que desburocratiza e simplifica processos, além de ter contribuído para a diminuição de custos administrativos na ordem de R$ 4,2 milhões”, explica o secretário de Gestão do Ministério da Economia, Cristiano Heckert.
“Além disso, a medida gerou a redução do espaço físico ocupado com estoque em mais de mil metros quadrados, somente com a utilização do serviço pelos órgãos localizados no Distrito Federal”, complementa.
Até o momento, cada instituição é responsável por realizar o processo de planejamento, especificação, aquisição, armazenamento, separação, distribuição e desfazimento de materiais. “Este formato resulta na replicação de esforços e na alocação de uma força de trabalho que poderia atuar nas políticas públicas finalísticas de cada órgão”, disse Heckert.
A IRP nº 7/2020 está dividida em 5 itens, sendo um item por região do país e está aberta para a adesão de instituições do Executivo, Legislativo ou Judiciário, assim como das esferas federal, estadual ou municipal, localizados em qualquer região do país. De acordo com a IRP, não há limitação para a participação de órgãos.
Cada órgão participante ou aderente à ata firmará seu próprio contrato com a empresa vencedora da licitação. Depois da assinatura, será disponibilizado à entidade o sistema informatizado de solicitação e gestão de materiais de consumo. Para facilitar, serão divulgados materiais de comunicação e capacitação aos usuários do serviço, e também um canal de atendimento a dúvidas.
As instruções para a participação estão disponíveis no portal do Ministério da Economia.
Após o fim do processo licitatório, será assinada uma Ata de Registro de Preços com a empresa contratada. Esse documento terá vigência de 12 meses. Caso algum outro órgão, que não tenha participado da licitação, queira utilizar a ata dentro deste período, será necessário solicitar a adesão, que será analisada pela Central de Compras do Governo Federal e poderá ser autorizada ou não pelo futuro fornecedor.
Outras informações sobre a nova IRP estão disponíveis no Portal de Compras Governamentais.
ABr
Leia também
Membro do partido Democrata pede que Biden abandone sua candidatura
Governo busca proibir Meta de usar dados de usuários para treinar IA
Manifestantes barram passagem de Bolsonaro em Rodovia no Pará
VÍDEO: Maíra Cardi ignora comentários e fala sobre "chupar rola" na frente da filha
ONLYFANS - 7 famosas que entraram na rede de conteúdo adulto para ganhar dinheiro!