Uma equipe de estudantes do Sesi de São José do Rio Preto (SP) está na Dinamarca, onde vai disputar o Campeonato Mundial de Robótica entre estudantes, a
Redação Publicado em 25/05/2017, às 00h00 - Atualizado às 11h49
Uma equipe de estudantes do Sesi de São José do Rio Preto (SP) está na Dinamarca, onde vai disputar o Campeonato Mundial de Robótica entre estudantes, a partir desta quinta-feira (25) até domingo (28). O FLL Open European Championship reunirá 110 equipes de 35 países na cidade de Arhus.
O time de Rio Preto é um dos 11 brasileiros e três do Estado de São Paulo na disputa. Para conseguir a vaga, a equipe, composta por oito integrantes, venceu três etapas: regional, estadual e nacional. Na Dinamarca, eles tentam conquistar o mundo da robótica.
“Disputamos várias etapas, com grandes equipes no Brasil. Agora, vamos ter a honra de representar o Brasil na disputa. Sabemos que não será fácil, que deve ter times bons na disputa, mas vamos fazer o nosso melhor”, afirma a estudante Caroline Zanata Pereira, de 16 anos.
A equipe Robotic Generation, nome dado pelos estudantes, venceu uma etapa regional em Catanduva (SP), a etapa estadual em Presidente Epitácio (SP), as duas no ano passado. A etapa nacional foi disputada em Taguatinga (DF).
A disputa mundial será dividida em categorias como trabalho em equipe, desafio, design, programação e precisão. Eles não são marinheiros de primeira viagem, já que venceram um mundial nas Filipinas, na categoria estratégia e inovação, e outro na Austrália, na categoria geral.
O time de Rio Preto é composto pelos alunos Gabriel Bote, 14 anos, Vinícius Fernando Medina, 13, Ana Clara Demore, 13, Maria Eduarda Demore, 11, Rafael Vinícius Brambilla Alves, 12, Caroline Zanata Pereira, 16, Guilherme Assis de Freitas, 16, Gabriel Alves dos Santos, 14. O professor que supervisiona o trabalho é Lucas Fernando Guzo, de 28 anos.
Além de apresentar robôs que consigam executar com precisão uma tarefa e trabalhar em equipe, eles irão mostrar um projeto com tema específico criado pela organização: Animals Allied (Animais Aliados). O tema é o seguinte: criar um dispositivo que ajude na convivência entre homem e animal nas cidades.
Eles tiveram a ideia de criar um dispositivo que ajudasse a diminuir os acidentes com gatos que se escondem no motor dos carros. O projeto é um alarme para os felinos quando a porta do carro é aberta, para que saiam do motor e não sofram ferimentos.
“Para chegar ao projeto, que é o Cat Alarm, vimos o problema do gato que entra nos motores do carro para se aquecer nos dias frios. Quando o carro é ligado ele pode ser extremamente ferido ou até morto. A cada 10 gatos, seis ficam feridos, dois morrem e dois saem ilesos. Os gatos ouvem em uma frequência muito maior que a nossa. Colocamos um transmissor ultrassônico no capô do carro e isso faria que ele ouvisse o barulho e saísse correndo. O mesmo sistema que acende a luz do carro quando a porta abre, emitiria o sistema”, afirma Caroline.
Se o projeto ganhar força, a ideia é vendê-lo em lojas de autopeças ou até ser colocado nos carros nas fábricas. Segundo os alunos, o custo do produto seria de R$ 150.
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