O governador João Doria (PSDB) declarou, na tarde desta sexta-feira (20), que vai decretar estado de calamidade pública no estado de São Paulo diante da
Redação Publicado em 20/03/2020, às 00h00 - Atualizado às 13h29
O governador João Doria (PSDB) declarou, na tarde desta sexta-feira (20), que vai decretar estado de calamidade pública no estado de São Paulo diante da epidemia do novo coronavírus. O decreto será publicado no Diário Oficial deste sábado (21) e vai permitir que o governo tome medidas de emergência. O prefeito Bruno Covas (PSDB) também adotou a mesma medida para o município.
“O reconhecimento do estado de calamidade pública no estado de São Paulo a partir de amanhã, sábado, dia 21 de março, com a publicação no Diário Oficial do estado. O objetivo desta medida não é gerar pânico e nem pavor, mas gerar facilidade de ações do governo e dos 645 municípios do estado de São Paulo”, disse Doria durante coletiva de imprensa no Palácio dos Bandeirantes.
De acordo com Doria, a medida vai permitir dar agilidade às ações do governo na compra de produtos. “O decreto simplifica o processo de compra e contratações de serviços essenciais, tira qualquer burocracia e protege os gestores públicos dessas medidas dando mais agilidade e rapidez ao governo nesse enfrentamento”.
O governo determinou ainda a suspensão de serviços públicos estaduais não essenciais a partir de segunda-feira (23). Para o governador, neste momento, a redução de público provocada por medidas de restrição do comércio e das escolas está sendo o suficiente pelas orientações sanitárias.
Serão fechados ainda equipamentos públicos como zoológicos e todas as unidades de conservação estaduais, como Horto Florestal, Jardim Botânico, Parque Ecológico do Tietê, entre outros do estado, até o dia 30 de abril. Equipamentos esportivos, como o Complexo do Ibirapuera, também devem ter as atividades suspensas.
Doria aproveitou para criticar a atitude do deputado federal Eduardo Bolsonaro que provocou uma crise diplomática entre China e Brasil. “Quero prestar meu gesto de solidariedade à China e ao povo chinês. Não é justo que alguém, quem quer que seja, possa fazer alguma acusação à China ou ao povo chinês”, afirmou ele.
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