O dólar opera em queda de mais de 3% nesta segunda-feira (8), após os resultados das eleições realizadas no domingo.
Redação Publicado em 08/10/2018, às 00h00 - Atualizado às 10h11
O dólar opera em queda de mais de 3% nesta segunda-feira (8), após os resultados das eleições realizadas no domingo.
Às 9h40, a moeda norte-americana caía 3,2%, vendida a R$ 3,7315.
Na mínima, o dólar atingiu R$ 3,7095, e na máxima, R$ 3,7614.
O Banco Central realiza nesta sessão leilão de até 7,7 mil swaps cambiais tradicionais, equivalentes à venda futura de dólares para rolagem do vencimento de novembro, no total de US$ 8,027 bilhões.
Se mantiver essa oferta diária e vendê-la até o final do mês, terá feito a rolagem integral.
Na última sessão, na sexta-feira (5), o dólar fechou em queda de 1,01%, vendida a R$ 3,8547. Foi o valor mais baixo desde o dia 9 de agosto (R$ 3,8023), repercutindo as últimas pesquisas eleitorais e após a divulgação dos dados do mercado de trabalho dos EUA.
Na semana passada, o dólar acumulou queda de 4,53%. Já no ano, a moeda tem valorização acumulada de 16,33%.
Desde agosto, o dólar vinha se mantendo acima de R$ 4, em meio a incertezas sobre o cenário eleitoral e também ao cenário externo mais turbulento, o que faz aumentar a procura por proteção em dólar.
A expectativa de que a cautela iria predominar nos mercados antes do primeiro turno foi substituída por ajuste de posições nos últimos pregões, em meio ao resultado das últimas pesquisas eleitorais.
O mercado prefere candidatos com viés mais reformista e entende que aqueles com viés mais à esquerda não se enquadram nesse perfil. E, com o resltado das eleições, o mercado entende que o país poderá ser governado por alguém com o perfil que se enquadra na sua preferência.
As flutuações costumam ocorrer conforme cresce a procura pelo dólar ou oferta: se os investidores veem um futuro mais incerto ou arriscado, buscam comprar dólares como um investimento considerado seguro. E quanto mais interessados no dólar, mais caro ele fica.
Outro fator que pressiona o câmbio é a elevação das taxas básicas de juros nas economias avançadas como Estados Unidos e União Europeia, o que incentiva a retirada de dólares dos países emergentes. O mercado tem monitorado ainda a guerra comercial entre Estados Unidos e seus parceiros comerciais e a crise em países como Argentina e Turquia.
A projeção do mercado financeiro para a taxa de câmbio no fim de 2018 permaneceu em R$ 3,89 por dólar, segundo previsão de analistas de instituições financeiras divulgada por meio de boletim de mercado pelo Banco Central nesta segunda. Para o fechamento de 2019, ficou estável em R$ 3,83 por dólar.
Leia também
ONLYFANS - 7 famosas que entraram na rede de conteúdo adulto para ganhar dinheiro!
Policial de 21 anos é arrebatado por facção criminosa no Guarujá
AstraZeneca admite efeito colateral raro da vacina contra covid-19; entenda
BOMBA! Andressa Urach revela se já fez sexo com o próprio filho
Após vídeos de sexo vazados, MC IG faz anúncio polêmico ao lado de Mari Ávila
Enquanto bolsonaristas se afastaram dos comandantes militares, Mourão mantém relação cordial com comandantes
Personal revela toda a verdade sobre romance com Gracyanne e revela pedido drástico de Belo
Mega-Sena acumula e prêmio chega a R$ 28 milhões
Lula indica Antônio Gonçalves para vaga de ministro do TST
Superando a ansiedade