As reclamações de moradores de Auriflama (SP) por causa de buracos formados no asfalto estão cada vez mais frequentes. No bairro Auriflama 3 existe uma
Redação Publicado em 16/01/2018, às 00h00 - Atualizado às 14h50
As reclamações de moradores de Auriflama (SP) por causa de buracos formados no asfalto estão cada vez mais frequentes. No bairro Auriflama 3 existe uma cratera tão grande que cabe até uma pessoa dentro dela.
Em nota, a prefeitura da cidade disse que está esperando parar de chover para tapar os buracos. Ainda informou que a previsão é recomeçar ainda esse mês recapeamento com 100 toneladas de massa asfáltica e abrir licitação para comprar mais duas mil toneladas pra continuar o trabalho.
A rua onde fica a cratera foi sinalizada pela prefeitura, mas não chegou a ser interditada. O funcionário público Ivan Souza, que mora no bairro, diz não passar mais de carro pelo local, porque sabe que o buraco é bem maior do que aparenta ser.
“Isso é um perigo para as crianças, principalmente nesta época de chuva em que não é possível ver o tamanho do buraco. A gente paga IPTU, paga todos os impostos em dia e não temos uma atenção especial.”
Mas, para alguns moradores, trafegar pelo local é necessário, e isso tem causado transtornos. O aposentado Aparecido Rosa mora em frente aos buracos e até tentou tapar alguns por conta própria. “Eu tenho bastante medo de passar por aqui. Caminhão já não passa mais, só carro pequeno”, conta o aposentado.
Segundo o pedreiro Belino Donizete de Oliveira , a cidade toda está um caos e ,em certos lugares, é complicado passar com o carro sem estragar. ” De tanto buraco que existe, não tem condições de andar sem estragar o carro inteiro”, conta Belino.
No residencial Ana Carolina o problema se repete. Uma enorme cratera está aberta no local e segundo o entregador Paulo Eduardo Santana, o buraco está atrapalhando o movimento em seu estabelecimento. “Já caiu carro aqui dentro e, quando eu peço mercadorias, os caminhões não conseguem passar. Fica complicado trabalhar desse jeito”, desabafa o entregador.
Moradores do residencial Cidade Alta também estão sofrendo. O barro existente nos buracos atrapalha o convívio das pessoas e suja as casas quando os veículos transitam pelas ruas.
“A gente não pode sentar na calçada porque o pessoal passa e espirra barro em nós. Por mais que eu lave minha casa, ela nunca fica limpa. Não sabemos o que fazer”, conta a secretaria Maiara Camargo, que mora no local há três anos.
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