O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quarta-feira que o governo brasileiro vai ajudar com 'algo de concreto' para atender os atingidos pela explosão
Redação Publicado em 05/08/2020, às 00h00 - Atualizado às 14h48
O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quarta-feira que o governo brasileiro vai ajudar com ‘algo de concreto’ para atender os atingidos pela explosão ocorrida na terça em Beirute, no Líbano .
Ele contou que entrou em contato nesta manhã com o embaixador do país em Brasília, por intermédio do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), e citou a presença de milhões de libaneses no Brasil. Ainda segundo Bolsonaro, o tipo da ajuda será definido pela comunidade libanesa em São Paulo.
“Desde o incidente de ontem no Líbano, nós no Brasil, como temos inclusive em torno de cinco milhões de libaneses aqui, nós começamos a fazer contato, o Ministério da Defesa, o Ministério das Relações Exteriores, e agora de manhã, por intermédio do presidente do Senado, Davi, liguei para o embaixador do Líbano no Brasil. Então o Brasil vai fazer mais do que um gesto, algo de concreto, para atender, em parte, aquelas dezenas de milhares de pessoas que estão em uma situação bastante complicada, porque além de feridas, muitas residências foram atingidas”, declarou, em discurso durante evento no Ministério de Minas e Energia.
Em seguida, ele reforçou que o Brasil está solidário e que manifestou esse sentimento ao povo libanês, prometendo estar presentes na ajuda “àquele povo que tem alguns milhões de seus dentro do nosso país”.
“Estamos em contato com uma representante da comunidade libanesa em São Paulo, porque eles têm como melhor dizer o que precisam, e o que nós podemos atender”, explicou o presidente, na saída do evento.
Bolsonaro disse ainda que entrou em contato com o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, no fim da manhã, e ainda ontem com o titular da Defesa, Fernando Azevedo. Sobre a ajuda militar, ele apontou que o Brasil pode colocar à disposição do Líbano uma aeronave KC-390, da Força Aérea Brasileira. Mas citou problemas com os meios das Forças Armadas, que segundo o presidente foram “bastante debilitados ao longo das últimas décadas”.
Sobre a situação dos brasileiros que estão no Líbano, ele disse ter tido informações de que não há nenhum ferido com gravidade e comentou a “coincidência” de a Fragata Independência, navio do Brasil em missão no local, ter se deslocado para o mar quase dez horas antes do incidente .
“E a fragata que estava lá, de Bangladesh, no lugar da do Brasil, foi completamente destruída e a tendência é ela ser tirada de circulação”, comentou.
iG
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