O candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro, disse nesta quinta-feira (4), que o economista Paulo Guedes, conselheiro econômico da sua
Redação Publicado em 04/10/2018, às 00h00 - Atualizado às 13h16
O candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro, disse nesta quinta-feira (4), que o economista Paulo Guedes, conselheiro econômico da sua campanha, justificou ter cometido um “ato falho” ao falar na recriação da CPMF, imposto que incide sobre movimentação financeira.
A informação de que ele teria sugerido uma “nova CPMF” durante encontro com um grupo de investidores foi noticiada pelo jornal “Folha de S. Paulo” em 19 de setembro. No mesmo dia, Bolsonaro apressou-se em negar que pretenda, se eleito, recriar o imposto.
Em entrevista à Rádio Jornal de Pernambuco nesta quinta, o candidato do PSL foi questionado sobre o assunto e afirmou que Guedes, que deverá ser ministro da Fazenda num evento governo dele, “escorregou essa palavra”.
“O presidente serei eu. Tratei esse assunto com ele. Ele falou que foi um ato falho. Ele quer diminuir a quantidade de impostos, criando, ou melhor, agregando tudo num novo nome. O pessoal fala em IVA, imposto de valor agregado. Ele escorregou essa palavra. Não admitiremos a volta da CPMF. É um imposto ingrato, que incide em cascata e não é justo”, afirmou.
Ele destacou que a palavra final caberá ao presidente da República. “Então, teremos um ministro, sim, mas, acima dele, tem um comandante e esse comandante chama-se Jair Bolsonaro”, disse.
Sobre a facada que recebeu no abdômen durante ato de campanha em Juiz de Fora (MG), Bolsonaro foi questionado se daria um “cascudo” em Adélio Bispo de Oliveira, que confessou ter feito o ataque e está preso, caso o encontrasse na rua.
“Ele merece no mínimo 18 anos de cadeia que é o que está previsto em lei”, respondeu.
Parecer psiquiátrico pedido pelos advogados de defesa do agressor apontou que ele sofre de transtorno delirante grave. Na última sexta-feira (28), a Polícia Federal concluiu a investigação do ataque e o indiciou por prática de atentado pessoal por inconformismo político, crime previsto na Lei de Segurança Nacional.
O inquérito afirma que ele agiu sozinho no momento do ataque e que a motivação “foi indubitavelmente política”.
Bolsonaro também comentou sobre as críticas às suas declarações contra a comunidade LGBT. Ele já disse que “vizinho gay desvaloriza imóvel” e que preferia perder um filho a que ele fosse gay.
Segundo o candidato, “inventam” que ele seja contra negro, mulher ou gay e afirmou que todos “têm direito de serem felizes”.
“Lá atrás, eu era criticado dizendo eu era contra nordestino. Inventam essas questões que eu sou contra negro, contra mulher, contra gay, inventam essas coisas e ficam martelando. Como inventam agora que eu sou contra o décimo terceiro [salário], que eu sou a favor da volta da CPMF, que eu sou contra o Bolsa Família”, afirmou.
Ele disse não ter “nada contra gays”, mas voltou a atacar o que chama de “kit gay”, em referência a um livro infantojuventil distribuído em bibliotecas públicas, e não em escolas, com indicação para adolescentes de 11 a 15 anos.
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