Após estrondo, bombeiros mandam servidores deixar prédio do Ministério da Saúde; veja fotos

Piso do 5º andar e parapeito de janela apresentaram problemas. G1 tenta contato com a construtora PauloOctávio.

Servidores do Ministério da Saúde e da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) deixaram o prédio em que trabalham, por volta das 12h15 desta segunda-feira (22), depois de ouvirem um estrondo no quinto andar.

O prédio fica no Setor de Rádio e TV Norte, na região central de Brasília. Após o barulho, o piso de uma das salas e o parapeito de uma das janelas ficou desnivelado.

O Corpo de Bombeiros mandou que os servidores deixem todo o prédio. A situação da construção será analisada pelos militares e pela Defesa Civil ao longo da segunda-feira.

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Brigadistas da corporação coordenam a saída desde o sétimo andar, segundo o sargento Elisio de Paula.

Área isolada em prédio na 701 Norte, em Brasília — Foto: Michele Mendes/TV Globo

Segundo o administrador do Ministério da Saúde Georlado Silva, não há risco de desabamento. “Foi uma junta de dilatação. Não pedimos para evacuarem o prédio, as pessoas estão saindo por conta própria”, disse. “Agora tem o pessoal da [construtora] PauloOctávio para avaliar e explicar o que aconteceu.”

Área isolada em prédio na 701 Norte, em Brasília — Foto: Michele Mendes/TV Globo

Em contato com a TV Globo, a assessoria de imprensa da construtora PauloOctávio, que construiu o imóvel, informou que técnicos foram para o local avaliar a estrutura.

O prédio foi inaugurado em abril de 2015. O Ministério da Saúde alugou as salas no local em dezembro de 2016.

Funcionários deixam prédio na Asa Norte — Foto: Braitner Moreira/G1

Desnível no piso

“A cerâmica subiu e eles pediram pra gente sair. Aí um rapaz passou em cada andar pedindo para evacuar o prédio”, disse a secretária Karina Carneiro, que estava no quinto andar.

A servidora pública Isabela Blumm disse que “os pisos foram afofando e desnivelando”. “Algumas pessoas sentiram o chão tremer, eu não senti. Depois, pediram para a gente sair”, afirmou.

Funcionários deixam prédio na Asa Norte — Foto: Braitner Moreira/G1