Pacientes reclamam da falta de medicamentos de uso contínuo em unidades básicas de saúde nas cidades de São Paulo e de São Bernardo do Campo, no ABC.
Redação Publicado em 16/02/2022, às 00h00 - Atualizado às 10h39
Pacientes reclamam da falta de medicamentos de uso contínuo em unidades básicas de saúde nas cidades de São Paulo e de São Bernardo do Campo, no ABC.
Uma moradora da Zona Norte da capital paulista conta que tem receita para pegar três remédios para arritmia cardíaca e pressão alta e não consegue pegar desde outubro.
“Estou tentando pegar medicação para pressão alta e para arritmia na UBS do Horto Florestal e do Jardim Peri desde outubro. Eu não tenho dinheiro para comprar medicação todos os meses” conta a diarista Luzineide Almeida
De acordo com a Prefeitura de São Paulo, nesta quarta-feira (16) será realizado o abastecimento das medicações que estão em falta nas unidades de saúde.
A autônoma Valdolena da Silva, que mora na cidade de São Bernardo do Campo, no ABC, diz que além da falta de medicação nas unidades de saúde também não consegue marcar consulta e espera por uma cirurgia para a retirada de nódulos na mama.
“Eu não consigo marcar consultar e nem pegar medicação. Medicação todo mês falta uma, omeprazol faz seis meses que não tem. Insulina tem mês que tem, tem mês que não tem. Consulta você não consegue, faz mais de ano que tentei fazer um check up. Eu tinha um nódulo no seio esquerdo e agora estou com dois”, conta.
A Prefeitura de São Bernardo do Campo diz que não falta dipirona, nem omeprazol, nem insulina na USP do Jardim Ipê ou na cidade, e que as consultas são marcadas em 30 dias, no máximo.
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G1
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