Presidente brasileiro volta a defender a situação política na Venezuela, ressaltando a importância do respeito às eleições e criticando a interferência de outros países
Marina Roveda Publicado em 30/06/2023, às 08h20
Durante uma entrevista concedida à Rádio Gaúcha, o ex-presidente Luiz Inácio Lulada Silva (PT) reafirmou seu posicionamento em relação ao regime político da Venezuela, defendendo a legitimidade das eleições no país vizinho. Questionado sobre as dificuldades em reconhecer a Venezuelacomo uma ditadura, Lula argumentou que o conceito de democracia é relativo e mencionou a importância das eleições em sua trajetória política.
"A Venezuela, ela tem mais eleições que o Brasil. O conceito de democracia é relativo para você e para mim. Eu gosto da democracia porque ela me fez chegar à Presidência da República pela terceira vez, e é por isso que gosto da democracia e a exerço em sua plenitude", afirmou Lula, destacando que o Partido dos Trabalhadores é um exemplo de democracia.
Visando distanciar-se das críticas direcionadas à Venezuela, o ex-presidente expressou sua discordância em relação à interferência de um país em assuntos internos de outro e criticou a nomeação de Juan Guaidó como presidente sem a devida eleição. Lula ressaltou a importância de respeitar os resultados eleitorais e incentivou a fiscalização dos processos eleitorais.
"Quem quiser derrotar o Maduro, derrote nas próximas eleições e assuma o poder. Vamos lá fiscalizar. Se não tiver eleição honesta, a gente fala", declarou Lula.
Ele também mencionou que pretende conversar com o ditador da Nicarágua, Daniel Ortega, sobre a perseguição à Igreja Católica no país, enfatizando que cada nação deve conduzir seu próprio destino.
Essa não é a primeira vez que Lula defende o governo de Maduro. No mês passado, durante a visita do líder venezuelano a Brasília, o ex-presidente já havia afirmado que a ditadura na Venezuela era uma questão de narrativa. Esses posicionamentos geraram repercussões negativas entre os países aliados, incluindo críticas de líderes como Gabriel Boric, do Chile, e Luis Lacalle Pou, do Uruguai.
Na terça-feira, o Tribunal Penal Internacional autorizou o prosseguimento das investigações sobre supostos crimes contra a humanidade cometidos pelo governo de Maduro na Venezuela. Lula também mencionou ter cobrado o pagamento da dívida da Venezuela com o Brasil e afirmou que tanto a Venezuela quanto Cuba são bons pagadores e serão capazes de quitá-la.
"Conversei com Maduro, falei que é preciso acertar o pagamento da dívida e ele vai acertar. Cuba também vai acertar porque todos são bons pagadores", declarou Lula, mencionando o período em que o governo anterior prejudicou as relações bilaterais entre Brasil e Venezuela.
O posicionamento do ex-presidente Lula em relação à Venezuelacontinua gerando debates e divergências, evidenciando as diferentes perspectivas sobre a situação política na América Latina.
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