O vereador Nílson Pavão (MDB), terceiro parlamentar mais votado em 2016 para a Câmara de Assis (SP), admitiu na noite de segunda-feira (13), durante a sessão
Redação Publicado em 15/08/2018, às 00h00 - Atualizado às 10h09
O vereador Nílson Pavão (MDB), terceiro parlamentar mais votado em 2016 para a Câmara de Assis (SP), admitiu na noite de segunda-feira (13), durante a sessão semanal da Casa, ser usuário de drogas. Entretanto, ele negou ser dono da droga encontrada no carro em que ele estava com outras pessoas, na última sexta-feira (10).
O parlamentar virou alvo de uma Comissão Processante (CP) por quebra de decoro parlamentar aprovada durante a sessão depois de ter sido flagrado com cocaína em seu carro. Antes de subir à tribuna, Pavão se reuniu com seus colegas e pediu ajuda para tratar o vício.
“Essa droga que acharam no carro não é minha. Eu uso drogas mesmo. Cheirar, eu cheiro, mas a droga que estava no carro não é minha”, disse Pavão em seu discurso na tribuna.
No atendimento à ocorrência de trânsito, a polícia encontrou pinos de cocaína dentro do carro do parlamentar. Havia mais pessoas no carro, que assumiram na delegacia a posse do entorpecente.
A CEI, aprovada com o voto de 14 dos 15 vereadores de Assis, foi motivada por sugestão de um vereador suplente depois que Pavão envolveu-se em um acidente de trânsito na última sexta-feira.
Na mesma sessão desta segunda-feira, os vereadores também votaram um pedido de afastamento imediato do vereador, mas neste caso o plenário rejeitou.
Eduardo de Camargo Neto (PRB), presidente da Câmara de Assis: “É um ser humano a quem devemos estender a mão” (Foto: TV TEM/Reprodução)
Antes da sessão, Nílson Pavão se reuniu com os demais vereadores de Assis e pediu ajuda para tratar sua dependência química. Segundo Eduardo de Camargo Neto (PRB), presidente da Câmara, a Casa vai dar suporte para o tratamento.
“Ele [Pavão] diz que não fazia isso [usar drogas] e pediu ajuda. É um ser humano para quem devemos estender a mão. Estamos dispostos a proporcionar a ele todas as formas de tratamento”, disse o presidente da Câmara.
A CEI agora tem um prazo de 180 dias para apresentar seu relatório e investigar se houve ou não a quebra de decoro. Neste período a CP vai ouvir o próprio vereador alvo da investigação, testemunhas, além das polícias Militar e Civil, que participaram do flagrante.
Os integrantes da CP foram definidos por sorteio e a comissão será presidida por Claudecir Rodrigues Martins (PRB). Integram ainda o grupo Luís Remo Contim (PP), como relator, e João da Silva Filho (DEM), como membro.
Segundo Silva Filho, a comissão combinou com Pavão que ele terá de apresentar um atestado médico com pedido de internação para evitar seu afastamento. Além disso, completa o membro da CP, se houver indícios de que a droga era de Pavão, ele poderá ter seu mandato cassado.
Nílson Pavão ganhou destaque no cenário político da cidade por sua condição de catador de recicláveis que foi eleito em 2016 como o terceiro vereador mais votado de Assis, com 1.275 votos. A reportagem tentou contato com o vereador, mas ele não foi encontrado para se manifestar.
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