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Crime

Servidora pública federal tenta matar homem com trufas envenenadas para não pagar dívidas

Homem passou mal imediatamente, ficou internado por 13 dias, mas sobreviveu

Servidora pública federal tenta matar homem com trufas envenenadas para não pagar dívidas - Imagem: Reprodução/TV Globo
Servidora pública federal tenta matar homem com trufas envenenadas para não pagar dívidas - Imagem: Reprodução/TV Globo

Gabrielly Bento Publicado em 11/11/2023, às 11h19


Uma mulher foi presa na última sexta-feira (10), por tentativa de homicídio, após tentar matar quatro pessoas com trufas envenenadas. O crime aconteceu em Niterói, no Rio de Janeiro.

A suspeita, identificada como Tatiane de Souza Porto, é servidora pública federal e dona de um restaurante, chamado Delícias da Tati.

O estabelecimento fica em Niterói e logo em frente está localizada uma oficina mecânica. Os trabalhadores da oficina sempre almoçavam no restaurante de Tatiane e com isso, eles se tornaram conhecidos.

A suspeita então, pediu R$ 3 mil emprestados, a mulher do proprietário emprestou o dinheiro, mas Tatiane não pagou.

Após ser cobrada diversas vezes, ela resolveu envenenar as pessoas, com trufas.

Uma das vítimas, que não teve a identidade revelada, passou mal imediatamente após comer duas trufas. Ele foi levado para o hospital e ficou internado no CTI por 13 dias. Ele teve parada cardiorrespiratória, mas conseguiu se recuperar.

Outra pessoa também consumiu uma trufa e não teve uma experiência tão adversária. No entanto, o filho dele, de 13 anos, ingeriu duas trufas e também teve que ser internado por dias após uma parada cardiorrespiratória.

Após diversas pessoas passarem mal, eles resolveram levar o alimento até à 78ª DP (Fonseca) para análise.

Foi confirmado pela perícia que o chocolate continha o composto terbufos, reconhecido como altamente prejudicial e geralmente encontrado em inseticidas.

Tatiane foi encontrada em seu local de trabalho, no Centro da capital e foi presa. Segundo o G1, ela enfrenta acusações por quatro tentativas de homicídio. O indivíduo responsável por fornecer a substância a ela foi interrogado, mas afirmou que não sabia do motivo. Ele foi acusado pelo fornecimento de substância tóxica.

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