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FUZILADOE

Saiba quem foi Jerominho, criador da maior milícia carioca que foi morto no Rio

A história de Jerominho, vítima, foi marcada por confrontos com a polícia e passagens por várias prisões

Jerominho teve vida no crime e na política - Imagem: reprodução Facebook @jeronimoguimaraes
Jerominho teve vida no crime e na política - Imagem: reprodução Facebook @jeronimoguimaraes

Jair Viana Publicado em 05/08/2022, às 19h20


A Polícia Civil do Rio de Janeiro investiga a execução do ex-vereador e criador da maior milícia do Rio, Jerônimo Guimarães, o “Jerominho”. Ele foi atacado por homens armados de fuzis. Recebeu vários tiros quando deixava o centro Social que fundou em Campo Grande, Zona Oeste. O crime pode ter ligação com posição política da vítima.

O ataque a Jerominho pode ter sido uma resposta à sua decisão de apoiar os candidatos a deputado estaduale federal. Ele declarou apoio ao coronel Sérgio Porto (estadual) e a Jalmir Junior, candidato a federal. Jerominho realizou um encontro em sua casa para apresentar os dois políticos aos moradores da região.

Logo depois do encontro, quando deixava o Centro Social que ele mesmo fundou, foi atingido por tiros disparados por quatro homens mascarados, que fugiram em seguida.

Jerominho chegou a ser socorrido, mas morreu logo em seguida. Seu cunhado, Mauricio Raul Atallah, o acompanhava, também foi atingido e está internado em estado grave. Ele foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros e levado para o Hospital Municipal Rocha Faria.

A história de Jerominho foi marcada por confrontos com a polícia e passagens por várias prisões. Atualmente ele já não operava mais como chefe de milícia.

Havia parado com a vida de crimes e estava cuidando do Centro Social, desenvolvendo projetos e havia decidido voltar para a vida pública.

Em princípio seria candidato a deputado. Mais tarde resolveu apoiar as candidaturas de dois amigos. A Polícia ainda não tem pista dos assassinos.

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