Sequestro aconteceu no dia 15 de junho e desde então banco continua oferecendo novos empréstimos à vítima
Fernanda Viana Publicado em 31/08/2022, às 18h00
Uma professora aposentada alega estar sendo cobrada por um empréstimo que foi forçada a realizar quando foi sequestrada. O caso aconteceu no dia 15 de junho no bairro da Saúde, zona sul de São Paulo.
Mesmo após dois meses do ocorrido, que foi gravado pelas câmeras de segurânça, a vítima de 66 anos não conseguiu sanar a dívida, já que o Banco do Brasil alega que não tem responsabilidade sobre a ação.
Em entrevista ao UOL, a aposentada relata que o banco diz não ter cometido nenhuma falha, pois não possuem responsabilidade sob um crime como sequestro. A família dela chegou a entrar em contato com o Procon e a sede da empresa em Brasília, mas receberam a mesma resposta padrão.
A vítima conta que estava indo cuidar dos netos que moram no mesmo bairro com a filha quando foi abordada na rua e forçada a entrar em um carro rumo a uma agência do Banco do Brasil. Ela relata que dois homens armados foram os responsáveis pelo crime, que durou cerca de 3 horas.
Os criminosos roubaram R$ 10,4 mil, derivados do empréstimo, além de a obrigarem a antecipar o 13º salário deste ano e do ano de 2023.
O gerente da agência onde a ação ocorreu diz que não percebeu nenhum comportamento estranho e que a vítima não apresentou desespero, ao que ela rebate dizendo que ficava olhando para o funcionário tentando alertá-lo, mas que estava com medo.
A primeira parcela do empréstimo será debitada neste mês e a vítima segue em vão tentando reverter a situação. Ela ainda conta que o Banco do Brasil se recusa a passar as imagens da agência do dia do crime, mas que continuam ligando para ela oferecendo mais empréstimos.
O UOL entrou em contato com o banco, que informou que "acolhe e analisa todas as contestações de movimentações financeiras não reconhecidas pelos seus clientes". Sobre o caso da vítima, o bando diz que "a conclusão dessa análise técnica será informada até esta quinta-feira (1), por meio de contato direto da área responsável do BB. O Banco informa ainda que colabora com as investigações policiais para solução da ocorrência".
O caso é investigado pelo 16º Distrito Policial (Vila Clementino). De acordo com a SSP-SP (Secretaria de Segurança de São Paulo), a equipe da unidade trabalha para identificar e prender os autores.
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