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Faixa de Gaza

Israel propõe trégua de dois meses em troca de libertação de reféns na Faixa de Gaza

Netanyahu rejeitou as condições do Hamas, que incluíam a retirada total de Israel de Gaza e a manutenção do poder pelo grupo

Benjamin Netanyahu - Imagem: Reprodução | GPO
Benjamin Netanyahu - Imagem: Reprodução | GPO

Marina Milani Publicado em 23/01/2024, às 07h16


Israel anunciou nesta segunda-feira uma proposta de trégua de dois meses na Faixa de Gaza, buscando um entendimento com o grupo extremista Hamas para a libertação de reféns israelenses ainda mantidos na região. A iniciativa, confirmada por fontes governamentais de alto escalão ao jornal israelense Walla, inclui um apelo ao Egito e ao Catar para mediar o cessar-fogo, que também abarcaria a soltura de prisioneiros palestinos.

O governo israelense estima que atualmente 136 reféns israelenses permanecem na Faixa de Gaza, e essa proposta visa encerrar um impasse que perdura. Benjamin Netanyahu, em declarações recentes, manifestou uma postura inicialmente relutante em chegar a um acordo direto com o Hamas, preferindo pressões militares como meio de garantir a libertação dos prisioneiros.

Em novembro do ano passado, uma trégua de uma semana resultou na libertação de 105 reféns israelenses e 240 palestinos. Caso a nova proposta de trégua seja aceita, a intenção é dividir os dois meses em fases, priorizando a libertação de mulheres, homens acima de 60 anos e pessoas com condições de saúde graves.

Israel aguarda agora a resposta do Hamas à proposta, enquanto a comunidade internacional observa com atenção os desdobramentos dessa tentativa de buscar um entendimento que promova a paz na região. 

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