Na fronteira com o Egito, em Rafah, aproximadamente 100 caminhões com mantimentos aguardam autorização para ingressar no território
Marina Roveda Publicado em 20/10/2023, às 08h18
A entrada de ajuda humanitária na Faixa de Gaza está prevista para esta sexta-feira (20), segundo a Casa Branca. Cerca de 100 caminhões com mantimentos aguardam na passagem de Rafah, na fronteira com o Egito, pela autorização para entrarem no território.
Inicialmente, o governo de Israel havia bloqueado a entrada de água, alimentos, eletricidade e combustível em Gaza. No entanto, apelos da comunidade internacional e, principalmente, um encontro com Joe Biden, presidente dos Estados Unidos, em Tel Aviv, convenceram Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro israelense, a autorizar o envio de ajuda humanitária para o território.
Um porta-voz da Presidência egípcia disse na quarta-feira (19) que estava coordenando, junto com os norte-americanos e com organizações humanitárias internacionais sob a supervisão da ONU, uma forma de garantir a chegada de ajuda.
Num comunicado, o gabinete de Netanyahu afirmou que "não impedirá" as entregas de alimentos, água e medicamentos, desde que os fornecimentos não cheguem ao Hamas. Não houve menção a combustível, que é essencial para abastecer os geradores dos hospitais locais.
"O combustível também é necessário para geradores hospitalares, ambulâncias e usinas de dessalinização – e instamos Israel a adicionar combustível aos suprimentos vitais autorizados a entrar em Gaza", disse o diretor geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, em coletiva de imprensa.
Possível atraso A CNN reportou na noite de quinta-feira (19) que a abertura da passagem pode atrasar. "Eu não apostaria dinheiro de que aqueles caminhões passarão amanhã", disse uma fonte familiarizada com as discussões, explicando que a situação era "volátil".
Ajuda urgente Após o ataque massivo do grupo terrorista Hamas contra Israel no último dia 7, que matou centenas de pessoas, o país impôs um bloqueio total ao território palestino, interrompendo a entrada de água, comida, combustível e eletricidade. Desde então, a situação para os mais de 2,3 milhões de palestinos que vivem em Gaza vem se deteriorando rapidamente.
"O direito humanitário internacional é muito claro: você não pode fazer uma população inteira passar fome. Você não pode usar ajuda, comida ou água como um instrumento de guerra para qualquer fim político ou militar", afirmou Marwan Jilani, diretor geral da organização Crescente Vermelho para a Palestina (como é chamada a Cruz Vermelha em países islâmicos), à emissora Al Jazeera.
Para a Organização das Nações Unidas (ONU), o cenário é desastroso: não há eletricidade desde o dia 11, a insegurança alimentar só aumenta e o sistema de saúde está à beira do colapso.
As crianças que sobreviveram a bombardeios em Gaza mas ficaram órfãs Agências da ONU já alertaram que o território só tem comida para menos de uma semana e que a usina de dessalinização de água de Gaza foi desligada, aumentando o risco de mais mortes por falta de água, desidratação e doenças por ingestão de água contaminada.
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