Depois de três anos tentando, como disse o presidente Duilio Monteiro Alves, o Corinthians conseguiu contratar Róger Guedes com um acordo de quatro anos,
Redação Publicado em 04/09/2021, às 00h00 - Atualizado às 08h53
Depois de três anos tentando, como disse o presidente Duilio Monteiro Alves, o Corinthians conseguiu contratar Róger Guedes com um acordo de quatro anos, podendo ser prorrogado por mais um. Mas a postura do atacante na negociação é vista pelo clube como fundamental para tudo dar certo.
A rescisão com o Shandong Taishan foi difícil, endurecida pelos chineses, e só conseguiu ser consolidada por conta da atuação do jogador e seu estafe. Ele tinha contrato com o clube até junho de 2022, estava recebendo em dia e deixou para trás cerca de 6 milhões de euros (R$ 37 milhões).
Há no entorno de Róger quem garanta também que ele tinha melhores propostas financeiras de dois clubes brasileiros. Em nenhum deles, porém, enxergou o que terá no Corinthians: a chance de ser protagonista e logo de cara a confiança da torcida, ansiosa pelo acordo.
O projeto esportivo e a certeza de um elenco turbinado por novas contratações, como Giuliano, Renato Augusto e Willian, pesaram para o atacante.
– Teve propostas de fora, teve do Brasil também, mas eu já estava decidido, tinha conversado com minha família, dado minha palavra ao Fábio Santos, me dei bem nas conversas com o Duilio, sempre deixei claro, abri mão de algumas coisas, mas isso é passado, quem sabe buscar a seleção brasileira, focado para ajudar o clube – disse Róger, que também citou ter escolhido a China por dinheiro.
Dinheiro do qual abriu mão de boa parte para fechar com o Timão. E, por isso, recebeu a chance de ter a maioria dos seus direitos econômicos. O Corinthians aceitou ficar com menos por entender que era preciso para fechar o negócio e também para “premiar” a dedicação de Róger Guedes na negociação.
Ao Seleção SporTV, inclusive, Duilio Monteiro Alves, presidente do Corinthians, disse que o clube não brecará uma eventual saída do jogador de 24 anos daqui a um ano e meio, por exemplo, para que ele possa recuperar o dinheiro do qual deixou de ganhar agora.
– É importante deixar claro que o Corinthians tem um percentual de seus direitos, mas ele ficou com grande parte. Sempre em nome da transparência, daqui a um ano e meio, se for da vontade dele e bom para o Corinthians, pode sair. Ele abriu mão de muita coisa. Se for para ele recuperar, o Corinthians vai estar disposto a conversar diferente de qualquer outro atleta – disse Duilio.
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Fontes: Ge – Globo Esporte.
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