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No retorno de Jesus, Palmeiras vence Flu em Brasília e se isola na liderança

Sob a benção de Gabriel Jesus, o Palmeiras bateu o Fluminense por 2 a 0 neste domingo, em Brasília, e se manteve na liderança isolada do Brasileirão. No seu

No retorno de Jesus, Palmeiras vence Flu em Brasília e se isola na liderança
No retorno de Jesus, Palmeiras vence Flu em Brasília e se isola na liderança

Redação Publicado em 28/08/2016, às 00h00 - Atualizado às 21h47


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Atacante medalha de ouro nas Olimpíadas não marca, mas joga muito bem em partida que o Fluminense pouco ameaçou o Verdão e que teve alto número de amarelos

Sob a benção de Gabriel Jesus, o Palmeiras bateu o Fluminense por 2 a 0 neste domingo, em Brasília, e se manteve na liderança isolada do Brasileirão. No seu retorno após as Olimpíadas, o atacante medalhista de ouro passou em branco, mas bagunçou a defesa carioca – ainda a menos vazada do torneio – e foi um dos melhores em campo. Dudu e Jean anotaram os gols do triunfo que deixou o Verdão, invicto há cinco partidas, com 43 pontos. Com 31, o Flu segue na oitava colocação.

Fluminense e Palmeiras voltam a campo na próxima quarta-feira. Mas em jogos de ida das oitavas de final da Copa do Brasil. O Tricolor recebe o Corinthians, às 21h45, no estádio Edson Passos, no Rio de Janeiro. O Verdão, por sua vez, enfrenta o Botafogo-PB, às 19h30, na Arena Palmeiras.

Pelo Campeonato Brasileiro, o Flu volta a campo no domingo, dia 3 de setembro, quando encara o Figueirense em jogo adiado da 18ª rodada. No feriado de 7 de setembro, o Palmeiras pega o São Paulo pela 23ª rodada.

Cícero Fluminense x Palmeiras (Foto: Nelson Perez/Fluminense F.C.)

Cícero e Zé Roberto durante Fluminense x Palmeiras (Foto: Nelson Perez/Fluminense F.C.)

Caça a Jesus

Embora não fosse o mandante, o Palmeiras entrou em campo no Mané Garrincha como se jogasse em casa. E com mais apoio das arquibancadas, o time de Cuca tomou a iniciativa, principalmente com o Gabriel Jesus, que voltava ao time depois de conquistar o inédito ouro olímpico com o Brasil.

Sem nenhum espirito olimpico, a defesa do Fluminense não quis saber de medalha e, nos primeiros dez minutos, cometeu três faltas no artilheiro do Brasileirão. Numa delas saiu até cartão amarelo, para Douglas.

Gabriel Jesus disputada jogada com Cicero e Douglas durante Flu x Palmeiras (Foto: FOTO NELSON PEREZ/FLUMINENSE F.C.)

Gabriel Jesus disputada jogada com Cicero e Douglas (Foto: FOTO NELSON PEREZ/FLUMINENSE F.C.)

Melhor ataque, Palmeiras deslancha

Sofrendo com Jesus, o Fluminense não conseguia se organizar e só chegava à meta de Jailson em bolas aéreas. Mas, ironicamente, foi justamente nesse tipo de lance que o Palmeiras abriu o placar. Jean cobrou falta na área, Cavalieri saiu mal, e Dudu, de forma acrobática, se esticou todo para colocar na rede aos 18.

O gol desnorteou a equipe carioca que viu o Palmeiras, melhor ataque do Brasileirão, ampliar poucos minutos depois, aos 24. Ex-jogador do Flu, o lateral/volante Jean aproveitou rebote da entrada da área e acertou um belíssimo chute. Se falhou no primeiro gol, nesse Cavalieri nada pode fazer.

Somente aos 30 minutos o Fluminense, que chegou para o duelo invicto há quatro rodadas e com a melhor defesa do torneio, conseguiu ameaçar com perigo. Após passe de Cícero para Henrique Dourado, a bola sobrou dentro da área para Wellington chutar para ótima defesa de Jailson.

Levir promove estreia de argentino

No segundo tempo, o Fluminense voltou com duas mudanças. Marquinho no lugar de Douglas, e a estreia do meia argentino Aquino, que substituiu o atacante Henrique Dourado. As substituições deram mais disposição ao time carioca. Disposição além da conta, com Marquinho e Wellington Silva chegando a discutir asperamente para tentar acertar o time.

Apesar da vontade maior, o Flu continuava sofrendo atrás com Gabriel Jesus, que chegou a marcar aos sete minutos – só que em impedimento – e carimbar a trave aos 15.

E nessa toada, com o Flu tentando algo mais na base da transpiração do que na inspiração, enquanto o Palmeiras ameaçando em contra-ataques velozes e bem posicionado atrás, rumou até o encerramento. E com 12 amarelos distribuídos em campo, foi até normal ver jogadores de ambos os times discutindo após o apito final do árbitro Ricardo Marques Ribeiro.

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